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Banco Central aumenta a taxa básica de juros para 13,75% ao ano

Brasilia - Depois de tantos recados dados nos ultimos dias para preparar o terreno, o Banco Central decidiu aumentar na quarta-feira a taxa basica de juros, Selic, para 13,75% ao ano. O ritmo de 0,50 ponto percentual de alta e o mesmo desde dezembro do ano passado e ja era, portanto, amplamente aguardado pelo mercado financeiro. A ultima vez que a taxa chegou a esse patamar foi em dezembro de 2008, no auge da crise financeira internacional. 


A versao do comunicado que se seguiu a decisao unanime tambem foi mantida. Desde janeiro, o Comite de Politica Monetaria (Copom) do BC mantem as mesmas palavras: "Avaliando o cenario macroeconomico e as perspectivas para a inflacao, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic em 0,50 pp, para ( ..), sem vies". Os detalhes sobre o que levou o colegiado a promover uma nova rodada de alta devem vir apenas na proxima quinta-feira, quando sera divulgada a ata do encontro. 

Para alguns especialistas, ao nao mexer no statement, o Copom sinaliza que podera dar mais um repique de 0,50 pp na Selic na reuniao do final de julho. Para outros, no entanto, trata-se apenas de uma estrategia para deixar a porta aberta para qualquer decisao daqui a um mes e meio. Ate porque, no ultimo Relatorio de Mercado Focus, os analistas ampliaram a projecao da taxa ao final do ano para 14%, o que embute a expectativa da subida de mais um degrau, mas de menor proporcao (0,25 ponto percentual). 

A realidade e que o BC passa agora por um trade-off, jargao financeiro para determinar quando ha conflito em uma escolha, ou seja, toma-se determinada decisao com o objetivo de atingir suas consequencias positivas mesmo sabendo que ela tera pelo menos um reflexo negativo. No caso da autoridade monetaria, os criticos nao se cansam de dizer que mais um aumento dos juros arrefecera ainda mais a raquitica economia do Pais, que, no primeiro trimestre de 2015, encolheu 0,2% em relacao aos ultimos tres meses do ano passado. 

Erro - Com a credibilidade arranhada, ja que ha a avaliacao de que o BC errou a mao dos juros no passado, o foco no combate a inflacao esta cada vez mais claro e faz parte da reconstrucao da imagem da autoridade monetaria. Ate porque esse e o unico mandato da instituicao e sua diretoria nao escapara de ter de enviar uma carta ao ministro da Fazenda justificando os motivos que a levaram a descumprir a meta de 4,5% de inflacao este ano - as projecoes estao na casa de 8%. 


O BC ja jogou a toalha em relacao a meta de 2015 e promete entregar seu objetivo no fim de 2016. A tarefa deste ano, portanto, esta concentrada em evitar que os efeitos da alta da inflacao, principalmente causada por reajustes de tarifas publicas e alta do dolar, se propaguem pelos demais precos da economia. Nao ha duvidas de que mais um avanco dos juros, portanto, significa mais um golpe na economia. O que se espera e que essa rasteira na atividade tenha como consequencia baixar a poeira dos precos. 

A alta da Selic e a sexta consecutiva, tendo iniciado logo apos a eleicao presidencial, no ano passado. Para o BC, porem, a contagem e ainda mais antiga. A elevacao comecou em abril de 2013, ficou estacionada de maio a setembro do ano passado e foi retomada novamente em outubro. (AE)

Fonte:  Diário do Comércio - MG - Sexta feira, 04 de junho de 2015.


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