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Inadimplência teve elevação em abril após vários meses de estabilidade, diz BC

O chefe do Departamento Economico do Banco Central, Tulio Maciel, salientou nesta quarta-feira, que a inadimplencia teve elevacao em abril sobre marco depois de varios meses de estabilidade. "E preciso aguardar para ver se isso (alta inadimplencia) tem alguma persistencia", ponderou. Desde janeiro, a taxa de calote total do credito do sistema financeiro com recursos livres estava estavel em 4,4%. No mes passado aumentou para 4,6%. 

O tecnico comentou tambem a elevacao dos juros verificado em varios segmentos do mercado de credito no mes passado. "A maior parte das modalidades de credito teve alta de juros, acompanhando Selic", disse. A taxa basica de juros vem sofrendo elevacoes desde outubro do ano passado e atualmente esta em 13,25% ao ano. A expectativa majoritaria do mercado financeiro e de que o BC promova uma nova elevacao de 0,50 ponto porcentual na semana que vem. 

"Ha um arrefecimento na expansao do credito em curso, em linha com o ciclo de elevacao das taxas de juros e isso ficou mais evidente no resultado de abril", reforcou. Isso ocorre, no entanto, no mesmo momento em que ha uma queda na taxa de captacao dos bancos. Maciel ressaltou, porem, que, apesar do recuo no mes, ha uma tendencia de elevacao da taxa de captacao, que tambem esta em linha com o aumento da taxa basica. "Em suma, os spreads estao acompanhando as taxas de juros", resumiu. 

Maciel disse que com o alongamento da serie historica, ja comeca a ser possivel observar o comportamento das concessoes de uma maneira mais analitica. Ele lembrou que, no credito livre houve expansao de 2,4% das concessoes e retracao de 13,1% do direcionado. Outra evidencia de que a demanda por credito nao esta robusta, de acordo com Maciel, sao os dados dos financiamentos de veiculos, que tambem recuaram no mes passado. "A moderacao do credito, que ja era observada antes, ficou mais nitida em abril." 

O tecnico do BC afirmou ainda que o "credito tipico de consumo" mostra recuo mais significativo que outras modalidades, como o consignado. Segundo Maciel, no ano, credito para aquisicao de veiculos diminuiu 3,5% acompanhando o mercado de automoveis. "Naturalmente essa carteira tem desempenho proximo ao do mercado de veiculos e as vendas tambem se mostram mais baixas frente o ano passado", afirmou. 

Cartoes

Maciel disse tambem nao ter informacoes sobre mudancas que a instituicao podera promover no segmento de cartao de credito. Ontem, durante audiencia publica, quando questionado sobre as altas taxas de juros dessa modalidade no caso do rotativo, o presidente do BC, Alexandre Tombini, informou que este era um assunto sobre o qual o BC iria se debrucar no futuro. 

Em abril, a taxa de juros do rotativo - montante que sobra do minimo obrigatorio de pagamento da fatura - atingiu mais uma vez o pico da serie. Segundo o BC, a taxa ficou em 347,5% ao ano. "Isso ja tinha ocorrido no mes passado", lembrou Maciel, referindo-se a taxa de 345,8% de marco. 
Apesar de ter dito nao ter informacoes sobre mudancas nessa area, o tecnico observou que qualquer alteracao no ramo de cartao de credito tem que ser vista como um todo, nao apenas o rotativo. "Uma avaliacao das taxas de juros, inadimplencia, etc. nao deve ser feita por partes, ma tem que ser feita em seu conjunto", comentou. Maciel informou tambem que ate o final do ano o BC deve disponibilizar series dessazonalizadas das concessoes de credito para deixar mais claras a informacao e a analise provenientes desses numeros. 

Empresas

De acordo com Maciel, os financiamentos ligados ao setor externo para empresas apresentou recuo em quase todas as modalidades, com excecao de ACC; para os segmentos ligados a atividade economica, em contraponto, houve avanco. 

Os dados do BC mostram que o financiamento para exportacoes caiu 10,9% entre marco e abril; os financiamentos para exportacoes encolheram 2,9% e os repasses externos cairam 7,7%. O credito para ACC foi o unico que apresentou alta, registrou 8,8% de avanco no mes. Nos segmentos ligados ao ritmo da atividade economica, os avancos ocorreram em capital de giro, que cresceu 0,2% no mes e conta garantida, com incremento de 4,2%. 

Nova previsao

Maciel reforcou que uma nova previsao sobre o comportamento do mercado de credito este ano sera feito em junho - as reavaliacoes do BC sao trimestrais. Ele fez essa consideracao ao ser questionado sobre o impacto do aumento da aliquota da Contribuicao Sobre Lucro Liquido para os bancos de 15% para 20% a partir de setembro. "O crescimento atual previsto para o ano e de 11%. Em junho, faremos reavaliacao das projecoes com as informacoes disponiveis", disse.

Fonte:  Estado de Minas - Quinta feira, 28 de maio de 2015.


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