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BB assume liderança pela primeira vez

Aguinaldo Barbieri: "Ficamos mais próximos do dia a dia das empresas, o que facilita nossa entrada nas operações" O relacionamento comercial estreito com as empresas brasileiras e a forte presença em operações do setor público levaram o Banco do Brasil (BB) a uma inédita liderança no "Ranking Valor de Captações Externas" em 2014. No ano passado, o BB desbancou nomes tradicionais na área e se tornou o primeiro banco brasileiro a se tornar o maior coordenador de captações externas em volumes de operações, com US$ 6,054 bilhões distribuídos, incluindo emissões de bônus e empréstimos sindicalizados. Quase a totalidade desse valor se refere a ofertas de bônus no mercado internacional, área em que o banco avançou nos últimos anos por dois motivos principais. Um deles foi a decisão tomada pelo banco em 2008 de investir em um time de renda fixa. "Essa estrutura não foi mudada nem em momentos como os primeiros meses deste ano, quando o mercado ficou fechado", afirma Aguinaldo Barbieri, gerente-executivo da diretoria de mercado de capitais e investimentos do Banco do Brasil. O outro fator foi a vinculação da equipe de renda fixa à área de atacado da instituição, que ajudou a estreitar o relacionamento com as grandes companhias. "Ficamos mais próximos do dia a dia das empresas, o que facilita nossa entrada nas operações", diz o executivo. A atuação do banco no crédito corporativo desperta críticas entre os concorrentes, que veem na força comercial do BB um atalho para a instituição nas captações externas. Barbieri reconhece que os empréstimos são de fato um grande apelo, mas observa que agradam tanto as empresas quanto o mercado. "Os investidores gostam de saber que o banco tem capital comprometido e está tomando o risco da companhia", afirma. No ano passado, o Banco do Brasil liderou 19 emissões de bônus. O BB foi a instituição que mais atuou em operações corporativas e também foi o primeiro colocado no sub-ranking do setor privado, com presença em captações como as do frigorífico Marfrig, da petroquímica Braskem e da papeleira Klabin. No setor público, a instituição marcou presença nas duas megaoperações da Petrobras e nas emissões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa. Outro destaque foi a estreia do BB na coordenação de emissões soberanas brasileiras. "Nunca tivemos vantagem por sermos controlados pelo governo", afirma Barbieri. Segundo ele, o banco só foi selecionado para liderar operações do BNDES e da República depois de conseguir comprovar experiência em operações do setor privado. O banco também atuou, ao lado do BNP Paribas, em duas engenhosas transações do Rioprevidência, o instituto de previdência dos servidores do Estado do Rio de Janeiro. Nelas, uma sociedade de propósito específico emitiu no exterior US$ 3,1 bilhões em títulos lastreados na antecipação de royalties do petróleo. "Saímos do plain vanilla para estruturas mais complexas", afirma Barbieri, citando também a atuação do BB nas emissões de bônus subordinados da Caixa e do BTG Pactual elegíveis a compor o capital dessas instituições sob as regras de Basileia 3. Nessas operações, contou pontos a experiência do Banco do Brasil, que foi a primeira instituição financeira do país a fazer uma captação na modalidade. O conhecimento desenvolvido internamente também é uma decorrência da estrutura montada pelo banco, com presença em Nova York, Londres e Cingapura, o que lhe deu estreito contato com investidores globais. Esse relacionamento tem sido fundamental para colocar em prática uma estratégia nova e que tem se revelado valiosa nestes ano de vacas magras para emissões externas brasileiras. Desde o ano passado, o BB vem abrindo espaço como coordenador de ofertas de bônus de companhias estrangeiras. Em geral, são multinacionais com presença no mercado brasileiro, como as americanas Ford, GM e Heinz. "Essas operações ajudam a equilibrar a receita quando o mercado está fechado para operações do Brasil", afirma Cleber Aguiar, da diretoria de mercado de capitais e investimentos. Segundo ele, o BB atuou em 16 operações de empresas estrangeiras em 2014 e já fez cinco neste ano. Em todas elas, foi um dos coordenadores, mas sem status de liderança no consórcio de bancos. Porém, os executivos acreditam que chegar lá é uma questão de tempo e experiência. "Estamos investindo na área de emissões externas desde 2008. Agora começamos a colher os frutos", afirma Barbieri.

Fonte:  Valor Online- Quinta feira, 28 de maio de 2015.


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