O dólar consolidou ontem sua terceira sessão seguida de alta ante o real, rompendo a marca de R$ 3,10 no intradia, mas fechou mais perto das mínimas do que das máximas. O desempenho da moeda foi amparado em fatores domésticos, uma vez que o feriado do Memorial Day nos EUA, ontem, enfraqueceu o mercado de moedas no exterior. O dólar à vista terminou em R$ 3,099 (+0,36%) no balcão. Oscilou da máxima de R$ 3,1310 (+1,39%) à mínima de R$ 3,098 (+0,32%). O volume à vista era de apenas US$ 660 milhões perto das 16h30. No mercado futuro, o dólar junho subia 0,10%, a R$ 3,106, às 16h36.
A Bovespa fechou em alta, ajudada por declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que trouxeram tranquilidade ao mercado. O volume de negócios na Bolsa brasileira foi bastante reduzido, visto que as principais bolsas internacionais não funcionaram ontem em virtude de feriado nos EUA e em alguns países da Europa. No fim, o Ibovespa subiu 0,43%, aos 57.609,25 pontos, conduzido principalmente pelos papéis de bancos e da Vale. A negociação somou R$ 3,602 bilhões.
Segundo profissionais do mercado, a alta do Ibovespa veio após o índice acumular perdas ao redor de 5% na semana passada.
"Há alguma recuperação porque a última semana foi muita negativa Também não podemos esquecer que hoje (ontem) é um dia de baixa liquidez e noticiário fraquíssimo para as empresas", afirmou o economista da Elite Corretora Hersz Ferman.
No setor corporativo doméstico, as ações da Petrobras fecharam em queda de -1,91% e -2,14%.
Entre as altas da sessão desta segunda-feira, destaques para as ações da Vale, que foram beneficiadas pelo aumento dos preços do minério de ferro no exterior. Vale ON subiu 1,53% e Vale PNA avançou 1,76%. No setor financeiro: Banco do Brasil ON +3,64%, Bradesco PN +0,58%, Bradesco ON +0,95%, Itaú Unibanco +0,37% e Santander Unit +2,11%.
Fonte: Diário do Nordeste - Terça feira, 26 de maio de 2015.