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Desemprego é o maior desde março de 2011

Paulo Ribamar Martins, 20 anos, morador de Sobradinho, está há dois meses em busca de emprego e, ontem, fazia mais uma visita à Agência do Trabalhador do GDF, no Setor Comercial Sul. Fiz meu cadastro e já consegui algumas entrevistas, mas achei melhor vir de novo aqui para me prevenir e ver se há mais vagas. Paulo conta que quatro colegas também procuram uma oportunidade. Já trabalhei antes como estoquista e auxiliar de cozinha, então tenho alguma experiência. Dificuldade assim eu nunca vi, mas vou persistir, desabafou. 

Segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1,6 milhão de brasileiros em seis regiões metropolitanas do país estão na mesma situação que Paulo. Com a economia em recessão, a taxa de desocupação chegou a 6,4%, a pior desde março de 2011, quando atingiu 6,5%. 

A economista Adriana Beringuy, da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, explica que o resultado foi puxado pelo crescimento da quantidade de pessoas à procura de vagas. Na comparação mensal, percebemos um equilíbrio da taxa, mas a anual revela alta. A população desocupada aumentou 32,7% em abril, comparada à existente em igual mês do ano passado. São 384 mil pessoas a mais, e isso causou maior pressão sobre o mercado de trabalho, disse ela. A população ocupada se manteve estável, em torno de 22,8 milhões. 

O potiguar Magno dos Santos, 32 anos, veio de Natal para tentar encontrar um trabalho em Brasília, onde chegou há 15 dias. Casado, ele quer conseguir uma posição estável para, só então, trazer a família. Está um pouco complicado, então estou tentando agendar entrevistas no maior número de lugares que posso. Na minha cidade, acho que a situação está até pior do aqui, contou. Magno já havia trabalhado como auxiliar de estoque e ajudante de cozinha, mas não está exigindo algo específico. Na dificuldade, não podemos negar nada. O que aparecer, aceito. 

Para a economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, o mercado de trabalho deve continuar em deterioração: Em um contexto de renda diminuindo, mais gente vai voltar a procurar emprego, e o trabalho por conta própria e sem carteira assinada deve voltar a subir. Nos últimos anos, a formalização aumentou, e, agora, o movimento será o contrário, disse. 

O estudo revelou ainda que o rendimento real dos trabalhadores, em abril, caiu 0,5% em relação a março e 2,9% ante abril de 2014: a média dos salários é de R$ 2.138,50. A queda no rendimento foi influenciada pelo aumento da inflação, explicou Adriana Beringuy. No entender de Alessandra Ribeiro, o resto do ano não será melhor. O mercado de trabalho enfraquecido será ruim para o rendimento, e a inflação, estimada em 8,3%, também não vai dar alívio. Será um período de retração econômica, PIB baixo. É um ano para somente pagar as contas. 

Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital - Sexta feira, 22 de maio de 2015.


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