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Poupança pode perder R$ 50 bi em retiradas, diz Abecip

São Paulo - Os saques da caderneta de poupança devem continuar ao longo deste ano e podem atingir cerca de R$ 50 bilhões - até abril, foram R$ 29 bilhões. A estimativa foi feita ontem por Octavio de Lazari Júnior, presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). A entidade promoveu ontem seu 5º Seminário Anual para discutir as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs), O instrumento de captação de recursos para crédito imobiliário criado há dois anos pelo governo mas que ainda não foi regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Segundo Lazari Júnior, o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) deve fechar o ano com volume de concessões da ordem de R$ 100 bilhões, um pouco abaixo dos R$ 104 bilhões de 2014. Para ele, as LIG são a melhor alternativa para compensar a sangria de recursos da poupança, que ameaça travar as operações de crédito imobiliários dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - que contempla as operações com imóveis acima de R$ 700 mil.

O presidente da Abecip garante que os recursos da poupança ainda são suficientes para atender a demanda este ano na maioria dos bancos, mas a partir do ano que vem a situação se complica. Enquanto as LIGs não saem do papel, os bancos estão pleiteando junto ao governo a liberação de parte dos recursos do FGTS e dos compulsórios. "Com 5% do compulsório, que dá R$ 25bilhões,e mais R$ 25 bilhões do FGTS,teríamos o suficiente para meio ano de financiamentos imobiliários",diz Lazari Júnior.

Para os bancos, as LIGs - que são similares aos títulos conhecidos como "covered bonds", a segunda maior fonte de financiamento imobiliário na Europa - representam não apenas uma opção de funding mas também uma maneira de conceder crédito imobiliário com taxas mais altas, para aquelas faixas de financiamento para alta renda e comerciais. 

As LIGs são isentas de Imposto de Renda e oferecem ao investidor uma dupla garantia - do banco e da carteira de financiamentos imobiliários. 

Octavio Lazari, que também é o responsável pela área no Bradesco, acredita que o CMN deve regular as LIGs em breve, até setembro. A ideia era testar o papel nos primeiros balões de ensaio ainda este ano, mas devido ao atraso na regulamentação e ao aumento dos juros, talvez apenas no ano que vem isso seja possível.

O ponto de vista dos reguladores, porém, é diferente. Representantes do Banco Central (BC) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) presentes ao seminário ontem não mostraram tanto entusiasmo. Para Julio Carneiro, do BC, a regulamentação precisa ser realizada com muita atenção por ser um instrumento novo com regras fora das utilizadas no mercado financeiro nacional.

Já Luciana Dias, diretora da CVM, criticou a criação de mais um instrumento para financiar o mercado imobiliário - afinal, lembra, já existem Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Letras Financeiras (LF). Para ela,essa proliferação causa muita confusão: "Seria mais fácil reformular as LCI", diz.

Fonte:  Brasil Econômico - Sexta feira, 22 de maio de 2015. 


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