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Mercado começa apostar que BC manterá Selic alta por mais tempo

O risco de uma desaceleração maior da atividade e o efeito sobre os preços de uma alta da Selic para 14% neste ano poderiam abrir espaço para o Banco Central cortar a taxa básica de juros no início do ano que vem. Contudo, alguns economistas acreditam que o BC terá de manter a taxa básica em um nível elevado por mais tempo para garantir o recuo das expectativas de inflação. O BC tem reforçado que quer levar a inflação para a meta de 4,5% no fim de 2016. Para o economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall, é provável que com um aumento de mais 0,5 ponto percentual da Selic em junho e com o câmbio em um nível mais baixo, a projeção do BC para inflação já convirja para 4,5% em junho, abrindo espaço para encerrar o ciclo de aperto monetário. "Mas talvez o BC tenha que ficar com a Selic em patamar alto por mais tempo para gerar um efeito nas expectativas." O economista mudou a projeção após o discurso mais duro do BC e espera alta de 0,5 ponto da Selic na próxima reunião, vendo chance de a autoridade encerrar o ciclo em junho. Segundo Kawall, a queda das expectativas de inflação, principalmente para 2017, será um sinal para o BC iniciar o corte da taxa de juros no ano que vem. Considerando as condições do cenário atual, ele acredita que isso poderia ocorrer no segundo trimestre de 2016. A mediana agregada das projeções dos analista no último boletim Focus mostra que o BC deve começar a baixar a Selic em fevereiro de 2016, com uma redução de 0,25 ponto percentual - de 13,5% para 13,25% ao ano -, com cortes quase ininterruptos até agosto de 2016. Já o mercado futuro de juros reflete a probabilidade de um corte da a partir de fevereiro de 2016. Kawall afirma que o BC poderá destacar que será "perseverante" para indicar a manutenção da Selic por mais tempo após a conclusão do ciclo de aperto monetário. Essa também é a leitura do Citi. Em relatório, o superintendente do Departamento Econômico do banco, Marcelo Kfoury, destacou que o BC está em processo de mudança na linguagem no que diz respeito à orientação da política monetária, substituindo o termo "vigilante", não só para "persistente", mas também "perseverante". "Nossa opinião é que isso sinaliza a mudança do ciclo de alta [de juros] para um longo período de estabilidade da taxa Selic." O banco prevê elevação de 0,25 ponto da Selic em junho para 13,5%. Investidores aguardam o discurso do presidente do BC, Alexandre Tombini, hoje no Seminário de Metas de Inflação, que pode trazer nova sinalização sobre os próximos passos da política monetária. A discussão sobre quando o BC pode começar a cortar a taxa de juros no ano que vem depende de muitas variáveis que não estão claras neste momento. A normalização da política monetária nos Estados Unidos e seu efeito sobre o câmbio brasileiro, a implementação do ajuste fiscal aqui e o nível de atividade entram nessa conta. O gestor da Brasif Henrique de la Rocque diz que a chave para se mensurar até quando o BC vai apertar a política monetária para então começar a cortar o juro é a atividade econômica, que pode se relevar ainda pior do que o mercado estima. "A questão aí vai ser como o PIB vai se comportar. Isso vai ter um peso importante nos próximos passos do BC e, portanto, na maneira como o mercado vai projetar a inflação futura." Para o sócio e gestor da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, o risco de manter a taxa alta por mais tempo em 2016 é de ter uma recessão econômica também no ano que vem. Nesse cenário, ele avalia que o BC poderia iniciar o corte do juro em janeiro, embora não seja o que vem sinalizando. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) veio pior que o esperado, com recuo de 1,98% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do dado fraco de atividade, as taxas mais curtas resistiram a cair diante da dificuldade do governo em aprovar medidas de ajuste fiscal e a alta do dólar ante o real. A taxa do Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2016 subiu de 13,77% para 13,79%, enquanto o DI para janeiro de 2017 avançou de 13,34% para 13,36%. Já o dólar subiu 1,30% para R$ 3,0421.

Fonte:  Valor Online - Sexta feira, 22 de maio de 2015.


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