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Bancos de varejo cobram taxas de até 5% em planos de previdência abertos

São Paulo - Os principais bancos de varejo brasileiros cobram taxas de administração de até 3% ao ano e tarifas de carregamento de até 5% em planos de previdência com aplicações iniciais de até R$ 1 mil. A dupla cobrança afeta a rentabilidade desses produtos.

Nos últimos 12 meses até o último dia 14 de abril, os fundos de previdência renda fixa tiveram rentabilidade bruta média de 11,68%, enquanto no mesmo período os produtos de menor aporte (ticket) de entrada de vida gerador de benefícios livre (VGBLs) de renda fixa dos cinco principais bancos de varejo brasileiros exibiram rentabilidade bruta média de 7,88%.

É uma diferença para baixo de 3,8 pontos percentuais em relação à média do mercado apurada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

Segundo o consultor e educador financeiro da Dsop, Marcelo Rea, a conveniência de adquirir um produto de previdência em grandes bancos tem um custo. "O investidor precisa pesquisar as taxas de administração e de carregamento dos grandes bancos e comparar com seguradoras independentes, que possuem taxas menores para atrair clientes", orienta o educador.

De acordo com os dados de rentabilidade (bruta) divulgados pelos 5 principais bancos em seus respectivos portais na internet de VGBLs de renda fixa de menor ticket de entrada, a carteira Itaú VGBL Proteção Familiar RF (aporte mínimo de R$ 70) exigiu ganhos de 8,42% nos últimos 12 meses.

Na sequência, o VGBL Caixa Fic Prev 300 RF exibiu rentabilidade bruta de 8,36%, seguido pelo VGBL da Brasilprev, o Prev Fix RF com 8,16%, já o Bradesco VGBL Fix teve ganho de 8,15%.

Por fim, o VGBL Prev Primeiros Passos do Santander registrou rentabilidade bruta de 6,34% em 12 meses, abaixo do rendimento líquido da caderneta de poupança, de 7,14% no mesmo período dos últimos 12 meses, e puxando a média do segmento varejo para baixo. Excluída essa carteira, a média demais 4 bancos seria de 8,28%, mesmo assim abaixo dos 11,46% do DI no período.

O superintendente de produtos da Brasilprev, Sandro Bonfim, lembrou que as taxas cobradas pelos bancos em planos de previdência caíram nos últimos anos. "A Brasilprev fez um movimento pioneiro nesse processo, privilegiamos o investidor de longo prazo e hoje nosso nível de resgate é um dos menores do mercado." A Brasilprev, assim como a Caixa e o Santander zeram a taxa de carregamento em resgates de longo prazo (acima de 5 anos).

De fato, as taxas de administração e de carregamento no segmento varejo já foram mais altas no passado, em alguns casos atingiam até 10% no carregamento e 5% ao ano na gestão. Hoje, a taxa máxima de administração para pequenos aportes é de 3% ao ano, e no carregamento é de 5%.

Outras alternativas

Fora dos grandes bancos, as demais seguradoras praticam tarifas menores. Entre os exemplos, o VGBL Mapfre Invest RF, com ticket de R$ 100 tem taxa de administração de 1,4% ao ano, e carregamento de 3% na entrada, e rendeu 9,44% em 12 meses. "Após 8 anos de permanência, se tem a percepção de um ganho líquido muito grande", diz Roberto Lago, da Mapfre Previdência.

Na SulAmérica, o diretor de vida e previdência, Fabiano Lima, contou que o ticket mínimo de R$ 50 tem taxa de administração de 1,7% ao ano, e no aporte de R$ 300, a taxa é de 3% ao ano. "Acima de R$ 100 mil ou 5 anos, a taxa de carregamento é zerada", contou.

Fonte:  DCI - Quarta feira, 22 de abril de 2015.


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