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Dólar recua pelo terceiro dia e volta a encostar em R$ 3,00

O ambiente de maior apetite por ativos de risco no exterior, diante da perspectiva de que a alta da taxa de juros nos Estados Unidos não deve ocorrer tão cedo, tem dado suporte às moedas emergentes e atraído fluxo para o mercado de renda fixa local. Ontem, dados mais fracos que o esperado do mercado de trabalho nos EUA e discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o BC americano) reforçaram essa tese, o que levou à queda do dólar em relação às principais divisas. A moeda americana recuou pelo terceiro pregão consecutivo em relação ao real e fechou em queda de 0,64% a R$ 3,0163. O dólar chegou a cair abaixo de R$ 3 durante a sessão, para R$ 2, 9983, após o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, que tem voto no Comitê Federal De Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), afirmar que a recente fraqueza da economia americana pede cautela na elevação dos juros. Ele destacou que a alta das taxas em junho não está descartada, mas disse que essa não é a sua preferência, reforçando que está inclinado em apoiar uma alta um pouco mais tarde do que mais cedo. A menor aversão a risco no exterior e a melhora do cenário doméstico - com a diminuição da tensão no campo político e expectativa de divulgação do balanço auditado de 2014 da Petrobras - têm estimulado a retomada das operações de "carry trade" (que buscam ganhar com a arbitragem de juros) e a alocação em títulos públicos. Uma prova disso é o maior apetite por papéis soberanos domésticos. Ontem, o Tesouro Nacional vendeu, em leilão tradicional, todo o lote de 8,5 milhões em Notas do Tesouro Nacional - série F (NTN-F), o maior já ofertado desse tipo de título. A operação somou R$ 7,729 bilhões. Esses títulos são papéis prefixados, muito demandados por investidores estrangeiros. O Tesouro também vendeu 12,275 milhões em Letras do Tesouro Nacional (LTN), da oferta total de 12,5 milhões de títulos, que somaram R$ 10,450 bilhões. Profissionais dizem que, com a diminuição da volatilidade do câmbio e o reforço da perspectiva de liquidez abundante no mundo, o interesse por aplicação em juros em reais está sendo retomado de forma mais efetiva. Nesse cenário, o BofA Merrill Lynch recomenda a aplicação em papéis atrelados à inflação (Notas do Tesouro Nacional - série B) com vencimento para 2050, que tem pago um juro real perto de 6%. O banco espera que o governo entregue a meta de superávit primário prevista para este ano, de 1,2% do PIB, e que a inflação convirja para a meta em 2016. O chefe de economia e estratégia para Brasil do BofA Merrill Lynch, David Beker, prevê um superávit primário de 1,3% do PIB para este ano, enquanto a expectativa do mercado é de um resultado fiscal de 0,9% do PIB. "Nossa previsão de superávit fiscal acima do consenso deve se traduzir em redução das taxas de juros, em particular na ponta mais longa da curva, com os prêmios nesses prazos diminuindo com a perspectiva de resultado fiscal melhor", aponta o banco em relatório. O BofA espera uma inflação de 8% neste ano e de 5,5% no fim de 2016.

Fonte: Valor Online - Sexta feira, 17 de abril de 2015.


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