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Gestores esperam 2º tri adverso para ações

Graham, do Citi: "Políticas que deveriam ter sido tomadas há três anos só ocorrem agora. O rumo é correto, mas o tempo, ruim" Gestores de renda variável esperam um segundo trimestre desfavorável para o Ibovespa, apesar da recuperação dos pregões recentes. Os efeitos dos ajustes fiscais sobre a atividade econômica e sobre os resultados das empresas, as denúncias de corrupção na Petrobras e a expectativa de alta de juros nos Estados Unidos estão entre os principais riscos de uma performance ruim até o fim de junho. No primeiro trimestre, depois de muita volatilidade, o Ibovespa subiu 2,47%. No acumulado do ano, até 10 de abril, a alta era de 8,4%. Para o segundo trimestre, analistas esperam fortes oscilações, que podem zerar os ganhos no ano ou até impor alguma perda para o semestre. "Estamos razoavelmente pessimistas sobre a bolsa no segundo trimestre, essencialmente em razão do momento desfavorável para a economia brasileira", diz Stephen Graham, responsável pela área de pesquisa do Citi na América Latina. A posição é a mesma do fim do ano passado, que leva em conta contração não apenas fiscal, mas monetária e de política de crédito nos próximos meses. "Políticas que deveriam ter sido tomadas há três anos na área econômica só ocorreram agora. O rumo é correto, mas o tempo foi ruim", diz. Ele comenta que o próprio ajuste fiscal pode "escapar do controle" pois, ao causar uma retração da atividade, pode diminuir a receita tributária, e abrir um buraco nas contas do governo. Os efeitos de uma economia mais fraca sobre os balanços das empresas são citados de maneira unânime como uma trava para o desempenho do índice. Segundo Graham, a economia pode ter ainda cinco trimestres de crescimento ruim na comparação anual. "Essa pressão vai aparecer nos números do primeiro trimestre. E os do segundo trimestre podem ser piores", diz. Companhias com dívida em dólar terão efeito negativo nos balanços. Já as empresas com negócios no Brasil vão sentir a desaceleração econômica. Para Hamilton Moreira Alves, estrategista do BB Investimentos, a bolsa está esticada e, com a perspectiva de lucros menores, também espera-se menor distribuição de dividendos. Ele também acredita que, em junho, o mercado começará a antecipar a alta de juros nos Estados Unidos, que ele mesmo espera para setembro. Com isso, haverá uma transferência de recursos de mercados de risco para a renda fixa americana. Balanços piores também entram nos cálculos de Felipe Hirai, estrategista de ações para América Latina do Bank of America Merrill Lynch. Segundo ele, o impacto da desaceleração da economia nos lucros das empresas é a grande questão para a Bovespa nos próximos meses. "As incertezas sobre o crescimento seguem altas. Esperamos que os lucros das empresas que acompanhamos cresçam 2% este ano, na comparação com 2014", diz. A visão de Hirai para a bolsa é neutra, porque ele enxerga fatores negativos mas também outros positivos que podem influenciar a bolsa. Por isso mesmo, ele credita parte da valorização da bolsa nos últimos pregões a um ajuste de visão do mercado, que estava excessivamente pessimista e ignorou as chances de recuperação das ações. Ao longo do segundo trimestre, afirma o especialista, há uma série de eventos que podem influenciar os negócios, como a aprovação das medidas fiscais, e a divulgação do balanço da Petrobras, que pode aliviar o risco para as ações da empresa. Além disso, ele vê chances menores de racionamento de energia. Por tudo isso, é difícil prever como estará o Ibovespa no fim do trimestre, afirma Hirai. De todo modo, ele avalia que, apesar da pressão macroeconômica, a chance de o conjunto de probabilidades ser mais positivo é maior. Já Alexandre Póvoa, da Canepa Gestora de Recursos, diz que está com uma visão mais otimista agora do que no fim de 2014. Segundo ele, o mercado vinha com uma visão muito pessimista da bolsa e começou a corrigir essa trajetória nos últimos pregões, em função basicamente de dois eventos: o alívio na expectativa sobre racionamento e a perspectiva de adiamento da alta dos juros nos Estados Unidos. O maior risco, diz, é o balanço da Petrobras. Segundo ele, a empresa pode ser o estopim de um processo que levaria ao rebaixamento do rating soberano do país.

Fonte:  Valor Online- Segunda feira, 13 de abril de 2015.


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