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Ações: recompra pode girar R$ 18 bi

Só neste ano, quase 30 empresas de capital aberto optaram pela manobra de comprar suas próprias ações; número poderá crescer ainda mais

São Paulo. Um grupo de companhias com dinheiro em caixa e com ações em queda na Bolsa de Valores tem usado parte das reservas para comprar suas próprias ações, aumentando o ritmo de lançamento de programas de recompra. Os cerca de 70 programas aprovados e em curso, considerando as informações anunciadas pelas empresas, têm potencial para movimentar até R$ 18 bilhões. Só neste ano, quase 30 empresas de capital aberto optaram por essa manobra.

Segundo especialistas, o número de programas com essa característica tem potencial para crescer ainda mais em razão da queda das cotações ao longo dos últimos meses. "Uma empresa decide fazer a recompra quando ela se mostra a melhor aplicação para os recursos disponíveis. A perspectiva é de que essa operação terá melhor retorno do que outro tipo de investimento", diz o estrategista da Guide Investimentos, Luiz Gustavo Pereira

Esses programas aparecem como alternativa quando as ações precificadas pelo mercado estão abaixo do valor que consta na avaliação da própria companhia. Portanto, o retorno da recompra, nesses casos, é superior ao de um aporte no próprio negócio, explica o professor de Finanças da Universidade de São Paulo (USP), José Roberto Savoia.

Considerando apenas as empresas do Ibovespa, levantamento realizado pela Economática, a pedido do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, mostra 21 companhias com o valor de mercado inferior ao patrimônio líquido. Dessas companhias, sete têm programas de recompra em curso: Gafisa, Bradespar, MRV, Banco do Brasil, Cyrela, Gerdau e Santander. Mas não são todas as empresas da lista que dispõem de um caixa robusto para fazer a recompra, como no caso da Petrobras.

"Essa é mais uma sinalização de confiança por parte da empresa aos investidores", afirma o analista da Alpes/Wintrade, Bruno Gonçalves. Entre os programas de recompra em curso estão o da BM&FBovespa, Braskem, Cia Hering, Cetip e Bradespar.

Do lado dos investidores, esses programas são bem recebidos, principalmente quando há o cancelamento das ações em tesouraria. Isso reduz a base acionária e engorda o lucro por ação. Além disso, a distribuição de dividendos para os acionistas também aumenta. "O aumento do dividendo por ação cria um potencial benefício para o acionista", declara o coordenador do curso de Administração do Ibmec/MG, Eduardo Coutinho.

Como funciona

Para fazer um programa de recompra de ações, as companhias devem ficar atentas às regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) A autarquia veda, por exemplo, que o programa seja usado para "criar condições artificiais de demanda, oferta ou preço das ações ou envolver práticas não equitativa". Em geral, as ações assumem um viés de alta nos primeiros dias após o anúncio de recompra.

Entre os programas de recompra em curso o que mais chama a atenção é o da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), que anunciou seu nono programa em um prazo de aproximadamente de um ano. "Os programas da CSN são agressivos, em um prazo muito curto", explica Pereira, da Guide. O último programa foi anunciado há duas semanas, para permanência em tesouraria e posterior alienação ou cancelamento.

Fonte:  Diário do Nordeste- Segunda feira, 13 de abril de 2015.


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