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Repasse para tarifas fica próximo de previsões e chega a 36,34%

O aumento da conta de luz de 36,34% no primeiro trimestre deste ano, divulgado ontem pelo IBGE, está em linha com o calculado por consultorias de energia do país. Segundo a Thymos Energia e a PSR, o aumento das tarifas das distribuidoras nos primeiros três meses do ano foi de 39%. Desse total, segundo as duas instituições, a maior parte, de 23 pontos percentuais, é relativa à revisão tarifária extraordinária (RTE) das distribuidoras, que entrou em vigor no início de março. O restante (16 p.p.) é referente à bandeira tarifária, sistema implementado este ano que repassa ao consumidor o custo com a geração termelétrica, devido à escassez de oferta hidrelétrica. Como nos primeiros três meses do ano, a bandeira foi da cor "vermelha", em todas as regiões do país, o índice de repasse foi no patamar mais elevado, de R$ 3 para cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos, nos dois primeiros meses do ano, e de R$ 5,50 para cada 100 kWh consumidos, a partir de março, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "[O aumento] já estava anunciado. Fizemos as contas no ano passado e em algum momento isso seria repassado. O Tesouro parou de aportar [recursos] na CDE [Conta de Desenvolvimento Energético]", afirmou João Carlos Mello, presidente da Thymos Energia. Segundo ele, o passivo acumulado no setor elétrico, devido ao cenário de escassez de chuvas, geração térmica plena e exposição de distribuidoras ao mercado de curto prazo até agora soma R$ 115 bilhões. "Isso está sendo passado paulatinamente [para as tarifas]. Até 2020, tem uma bolha tarifária a ser passada", disse o especialista. De acordo com Priscila Lino, diretora da PSR, o maior repasse para as tarifas ocorreu neste primeiro trimestre. "Daqui para a frente, não deve haver aumentos tão bruscos. A tarifa já está tão alta que o impacto começa a ser menor", disse. Mello lembrou também que, com relação às bandeiras tarifárias, pode haver um alívio nos reajustes tarifários futuros das distribuidoras. Isso porque como o repasse da bandeira tarifária ao consumidor é imediato, esse efeito não será cobrado no reajuste das tarifas das distribuidoras. "A bandeira vermelha nada mais é do que uma antecipação de caixa", afirmou. O salto da conta de luz divulgado pelo IBGE também está de acordo com o previsto pela Fecomércio RJ. Nos últimos 12 meses, o consumidor de energia já paga uma conta 60,42% superior em relação a igual período anterior. "Com aumento médio de 22,08% [em março], as contas de luz geraram impacto de 0,71 ponto percentual na inflação, após revisão de tarifas autorizada pelo governo. No Estado do Rio de Janeiro, a variação refletiu, ainda, em reajuste de 34,91% em uma das concessionárias", informou a entidade, em nota. A Fecomércio RJ também defendeu a criação de compensações, como bônus para consumidores e estabelecimentos que reduzam o consumo de energia.

Fonte: Valor Online - Quinta feira, 09 de abril de 2015.


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