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Empresários e centrais sindicais lançam manifesto pedindo ao governo maior atenção às indústrias

Fábrica da GM em São Caetano do Sul - Paulo Fridman / Bloomberg News

SÃO PAULO - Sem a presença da CUT e da Fiesp, federação que reúne as indústrias paulistas, empresários e representantes das centrais sindicais UGT, CGT e Força Sindical lançaram nesta segunda-feira manifesto intitulado Coalizão Indústria-Trabalho, documento que pede ao governo maior atenção à indústria de transformação que vem perdendo competitividade e empregos nos últimos anos. Segundo o documento, a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) já foi de 35% na década de 1980 e, hoje, não passa de 12%. No manifesto, são listados quatro fatores que impactam negativamente os resultados das empresas: câmbio apreciado, juros elevados, cumulatividade de impostos e elevada carga tributária.

- É impossível competir com essa desigualdade frente aos nossos concorrentes - discursou o empresário Jorge Gerdau, representante do Instituo Aço Brasil, aplaudido por uma platéia de cerca de 80 pessoas, vestidas com camisetas da Força Sindical.

Considerando o ato "um momento histórico", Gerdau criticou a política econômica do governo e disse que é inaceitável a situação que a indústria brasileira se encontra. Segundo ele, as empresas tem que assimilar de 10% a 15% de impostos "escondidos", conviver com a maior taxa de juros do planeta e trabalhar com uma política cambial que estimula a concorrência e não às empresas nacionais exportadoras.

- Soma juros, impostos e esse câmbio e o resultado é a morte da indústria de transformação - disse Gerdau, lembrando que a união de empresários e trabalhadores é pela sobrevivência da empresas e dos empregos.

- É hora de perder as vaidades. O que está em jogo é o futuro do país - completou ele.

Para Carlos Pastoriza, presidente da Abimaq, associação que reúne os fabricantes de máquinas e equipamentos, e que está à frente do movimento, a coalizão nada mais é do que uma reedição do "Grito de Alerta", que em 2012 reuniu empresas e centrais sindicais contra a desindustrialização no país.

- A exemplo de 2012, a situação macroeconômica está inviabilizando a indústria nacional - disse Pastoriza, apresentou gráficos com os dados sobre a queda na participação da indústria no PIB e da balança comercial brasileira, que entre 2008 e 2014 apresentou déficit de US$ 206 bilhões.

REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA

Sem apresentar propostas, Pastoriza disse que o governo precisa reduzir a carga tributária, praticar uma taxa de câmbio competitiva, reequilibrar suas contas e aumentar os investimentos em infraestrutura.

Sobre as ausências da Fiesp e da Cut, Pastoriza disse que não foi comunicado sobre o por que das duas entidades não terem participado do ato. Sindicalistas que não quiseram se identificar, porém, disseram que o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, não gostou da liderança de Pastoriza no movimento e chegou a telefonar para algumas entidades pedindo que não participassem. No caso da CUT, essas mesmas fontes disseram que a central teria sido pressionada pelo governo para abandonar o movimento.

Alem de Gerdau, também estiveram presentes ato os presidentes da Abiquim, Fernando Figueiredo,da ABrinqu Sinézio Batista, da Aço Brasil, Marco Polo de Mello, da Abipeças, Paulo Butori, e da Abramat, Walter Lover, entre outras lideranças empresarias e sindicais.

Fonte:  O Globo - Terça feira, 07 de março de 2015.


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