DIRETORIA – GESTÃO 2023-2025

clique aqui para acessar

 

DIRETORIA – GESTÃO 2022-2026

clique aqui para acessar

 
 
 
 
 

Notícias

Despesa represada com social causa rombo ao Tesouro

Um déficit recorde no caixa do Tesouro e a disparada das despesas com juros da divida publica, ambos em fevereiro, derrubaram os resultados do ajuste fiscal conduzido pelo ministro Joaquim Levy.

A despeito da contenção de gastos imposta pela equipe econômica, concentrada nas obras de infraestrutura, as contas do governo fecharam o bimestre com números piores que os do mesmo período de 2014.

A maior decepção veio da administração federal. As despesas do mês passado com pessoal, programas sociais, custeio e investimentos superaram as receitas em R$ 7,4 bilhões.

Trata-se do pior desempenho ja apurado em fevereiro pelo Tesouro, que calcula seus saldos pela atual metodologia desde 1997.

O mercado esperava um saldo ligeiramente positivo, em torno de R$ 200 milhões, segundo o Itaú Unibanco. Com isso, o ceticismo quanto ao cumprimento das metas fixadas para o ano tende a se fortalecer.

A principal causa do rombo mensal foi a expansão de despesas com benefícios sociais, que foram represados ou adiados ao longo do ano passado artifício que ficou conhecido como "pedalada".

Já as receitas sofreram o impacto da prostração da economia. O Tesouro só não fechou o bimestre com déficit graças a uma arrecadação de R$ 4,6 bilhões, decorrente de uma união entre empresas cujos nomes não foram revelados.

Houve boa ajuda, ainda, dos Estados e municípios, que pouparam nos dois primeiros meses do ano R$ 15,7 bilhões para o abatimento da divida publica.

Não foi o bastante, porem, para conter a escalada da divida, que saltou de 64,4%, em janeiro, para 65,5% do PIB esses percentuais serão revisados para baixo devido a mudanças no calculo do PIB.

A alta e consequência de um montante inusitado de despesas financeiras. Em fevereiro, houve um gasto extra de R$ 27,3 bilhões o equivalente a um ano de Bolsa Família na tentativa de conter a alta do dólar.

A perda, recorde, foi contabilizada em operações nas quais o BC ofereceu uma espécie de seguro ao mercado contra a valorização da moeda americana. Como ela disparou, o BC ficou com o prejuízo.

Incluídos na conta os encargos com juros, o setor publico fechou o bimestre com déficit de 7,3% do PIB. Mesmo após a revisão, o percentual será o maior medido pela atual metodologia do final de 2002 para cá.

Fonte:  Folha de S. Paulo Online - Quarta feira, 01 de abril de 2015.


•  Voltar as Notícias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Av. Presidente Vargas, 583 - Sala 220
CEP: 20071-003 - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Fone: (21) 2220-4358 - E-mail: fedcont@fedcont.org.br
Funcionamento: Seg à Sex de 09h às 17h
Filiado a