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Aplicações que seguem índices de inflação protegem patrimônio

SÃO PAULO - Depois de o próprio Banco Central (BC) reconhecer que a inflação este ano vai ficar em 7,9% bem acima do teto da meta do governo de 6,5% , é hora de o investidor buscar opções que possam proteger seu patrimônio, ou seja, garantir ganhos que superem a variação dos índices de preços depois de descontados os impostos. Nesse cenário, em que muitos analistas esperam que a alta do custo de vida até supere os 8%, ganham força os títulos públicos indexados a índices de preços. Para quem não quer se preocupar em acompanhar o mercado, há os fundos de bancos compostos por esses papéis.

Outra alternativa indicada por especialistas são as letras de crédito (LCI e LCA), que têm isenção de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos e garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para aplicações de até R$ 250 mil, caso a instituição emissora do título venha a enfrentar algum problema (mesma cobertura existente da poupança). Esses papéis costumam acompanhar a alta dos juros, já que são atrelados ao DI, indicador que acompanha a Selic, atualmente em 12,75% ao ano. O inconveniente é que a aplicação mínima, em muitos bancos e corretoras, é de R$ 10 mil.

As letras de crédito e os títulos do Tesouro Nacional estão entre as melhores opções nesse momento. São investimentos tão seguros quanto a poupança e que dão uma rentabilidade muito maior afirma Andre Moraes, analista da corretora Rico. Mas, para ser vantajosa, a LCI ou a LCA precisa pagar ao menos 90% do DI alerta ele.

Como acompanham os juros, as letras de crédito são indicadas para quem pode vir a resgatar, no curto prazo, o recurso aplicado. O prazo desses títulos costuma ser de 30 dias a dois anos.

COMPRA DIRETA DO TESOURO

Pelo Tesouro Direto, o investidor pessoa física pode comprar em títulos públicos sem precisar entrar num fundo de banco. Os papéis pós-fixados, que seguem a Selic (antigas LFTs), pedem uma aplicação mínima em torno de R$ 670. Já para quem tem um horizonte mais longo de investimento, os títulos prefixados (antigas LTNs), com rendimento bruto acima de 13% ao ano, e os que acompanham o IPCA (NTN-Bs) que, além da correção da inflação, rendem acima de 6% no ano são mais adequados e também pedem uma aplicação menor, em torno de R$ 100.

Nos títulos públicos prefixados e corrigidos pela inflação, o melhor é ter um horizonte de investimento mais longo. Essas opções têm maior volatilidade afirmou Rudolf Gschliffner, superintendente de Private Banking do Santander, lembrando que o mais adequado é ficar com essa aplicação até o fim (entre três e 35 anos, a depender do vencimento escolhido) para não ter risco de prejuízo na hora do resgate antecipado.

POUPANÇA NÃO É INDICADA

Nos bancos, dentro da categoria renda fixa, uma das mais populares na indústria de fundos, algumas instituições trabalham com carteiras que tentam superar a variação do IMA-B, que é o indicador que mostra a média da rentabilidade dos títulos indexados à inflação. Para o investidor, é mais simples e tem a gestão de um profissional. Por outro lado, além da incidência do IR (que também está presente nos títulos públicos), o investidor paga taxa de administração sobre o dinheiro aplicado. O ideal é que essa taxa não seja superior a 1% ao ano para não corroer o rendimento líquido real em geral, quanto menos dinheiro aplicado, maior será a taxa.

Para Michael Viriato, coordenador do laboratório de finanças do Insper, outra opção disponível, mas que demanda uma aplicação inicial mais elevada, são as debêntures (títulos de dívida) incentivadas. Criados para captar recursos para projetos de infraestrutura, esses papéis são isentos do IR e, por serem de longo prazo, são corrigidos pela inflação e pagam taxa prefixada.

Já Marcelo Anache, professor de economia do Mackenzie Rio, lembra que, com inflação e juros em alta, a tradicional poupança é a alternativa menos indicada, já que o seu rendimento, que está em pouco mais de 7% ao ano, vai ao longo do tempo reduzir o patrimônio investido em termos reais (já descontada a inflação). Segundo ele, em especial os que já possuem um valor mais relevante aplicado devem buscar alternativas, principalmente se o dinheiro não for usado em um prazo de até 30 dias.

Se for usar o dinheiro em até um mês, então ele deve continuar na poupança. Agora, se o prazo for maior que esse, há outras opções mais atraentes e que vão se encaixar nos seus objetivos avaliou.

Fonte:  O Globo - Segunda feira, 30 de março de 2015.


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