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Ibovespa cede na espera da Petrobras

O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,47%, a maior queda num único dia desde os -2,57% de 19 de janeiro/BM&FBovespa / Divulgação

São Paulo - A Bovespa mais do que devolveu a alta da véspera ontem, afetada pela aversão ao risco global em razão da crise militar no Iêmen e em meio a expectativa pela reunião do Conselho de Administração da Petrobras. Os papeis da estatal caíram 5% sem o mercado ter conhecimento do que foi discutido no encontro. A reunião se estendeu durante o dia e muitos investidores se desfizeram das ações. 
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 2,47%, a maior queda num único dia desde os -2,57% de 19 de janeiro de 2015. Encerrou aos 50.579,85 pontos. Na mínima, marcou 50.528 pontos (-2,57%) e, na máxima, 51.835 pontos (-0,04%). No mês, acumula perda de 1,94% e, no ano, de ganho de 1,15%. O giro financeiro totalizou R$ 6,488 bilhões. 
O mercado esteve ligado nas especulações sobre as decisões do Conselho da Petrobras, tem em conta noticias de que a empresa teria chegado a uma formula para calcular a perda com a corrupção investigada pela Lava Jato. A estatal, no entanto, desmentiu no final do dia que tivesse data para a divulgação do balanço e que ainda estaria avaliando o tratamento contábil adequado para os pagamentos indevidos. O que jogou água fria sobre a esperança dos agentes. 

Para ajudar, a ex-presidente da empresa Graça Foster declarou, em CPI que investiga a estatal na Câmara, que o dólar a R$ 3 e ruim para a empresa. E é justamente onde a moeda esta, o que deve reduzir a recomposição de caixa da Petrobras com o aumento dos combustíveis.

A expectativa com o encontro do Conselho da Petrobras influenciou também o setor financeiro e Vale, que igualmente fecharam em baixa. No caso dos bancos, o foco esta na exposição à empresa e, na mineradora, na possibilidade de saída de seu presidente, Murilo Ferreira, para ocupar a vaga de Guido Mantega na presidência do Conselho da estatal.

Petrobras ON caiu 5,04%, enquanto PN teve queda de 4,98%. Vale ON perdeu 4,25%, PNA, 3,47%, Bradesco PN, 3,08%, Itaú Unibanco PN, 2,82%, BB ON, 3,91%, e Santander unit, 2,24%.

O sinal negativo da Bovespa foi influenciado também pela aversão ao risco internacional em razão do conflito militar da Arábia Saudita no Iêmen, em resposta a tomada do poder pelo grupo rebelde Houthis. As bolsas europeias recuaram e as norte-americanas também. 

Dólar - Ontem, após sustentar leves ganhos durante boa parte da tarde, o dólar a vista perdeu forca na reta final e terminou em baixa de 0,28% ante o real, negociado a R$ 3,1880, no balcão. Na máxima da sessão, marcou R$ 3,2220 (+0,78%), enquanto na mínima, ficou em R$ 3,1720 (-0,78%). No mês de marco, a divisa acumula valorização de 11,62% e, em 2015, sobe 20,08%.

Na BM&FBovespa, a moeda para abril exibia desvalorização de 0,45%, cotada a R$ 3,1930. O volume no mercado a vista era robusto, de aproximadamente de US$ 2,014 bilhões perto das 16h40, sendo US$ 1,667 bilhão em D+2. A baixa do dólar no Brasil ocorre na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana sobe ante a maioria das demais divisas.

No mercado de títulos, as taxas de juros futuros acentuaram a alta ao longo da segunda parte da sessão de ontem e terminaram em viés positivo. Nas máximas alcancadas durante a tarde, os DIs refletiram o aumento do rendimento dos Treasuries (titulos dos EUA) no exterior, assim como a fala do diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu Pereira, de que "a política monetária e vigilante, esta vigilante e se manterá vigilante". (AE)

Fonte:  Diário do Comércio - MG - Sexta feira, 27 de março de 2015.


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