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Em viagens internacionais, o ideal é evitar incertezas

Com maior paridade entre as cotações do dólar e do euro em reais, EUA deixam de ser melhor alternativa

São Paulo - Em época de fortes oscilações do dólar, as famílias que já estão com uma viagem internacional marcada devem, na hora da compra da moeda, procurar evitar ao máximo as incertezas do cenário econômico e de seus impactos no câmbio.

A avaliação é de executivos do mercado ouvidos pelo DCI. "Se nem os analistas sabem ao certo como o dólar vai se comportar, imagina um viajante", observou Alexandre Filho, diretor da corretora Cotação.

De acordo com os especialistas, a variação do câmbio está sujeita a uma série de variáveis do mercado doméstico e externo, de forma que o ideal é realizar a troca da moeda de uma só vez, junto a uma corretora de confiança, ou fazer a compra fracionada para diluir os prejuízos decorrente da desvalorização do real.

"A gente tem uma ferramenta em que o cliente pode deixar programada a compra para cada mês ou para cada 15 dias", afirmou Filho.

A opção pela aquisição da moeda em dinheiro (papel-moeda) ou em cartão pré-pago depende do perfil do consumidor e do nível de segurança buscado. Os cartões de crédito, por sua vez, devem ser fatalmente evitados.

"O cartão de crédito é sempre a última opção, uma vez que o viajante desconhece a taxa cambial do fechamento da fatura e, nos momentos de grande oscilação como agora, seria um risco altíssimo", aponta Carolina Xavier Gomes, diretora de operações da corretora Graco Exchange.

A diferença de custos entre carregar um cartão pré-pago para viagem e fazer todas as transações com dinheiro em espécie está no Imposto sobre Transações Financeiras (IOF). Enquanto a alíquota para os cartões é de 6,38% - 6% no momento da carga e outros 0,38% na transação - no papel-moeda é de somente 0,38%. Fabiano Rufato, gerente sênior da mesa de câmbio da corretora Western Union, alerta, entretanto, para a questão da segurança.

"A gente sabe que ter um problema com dinheiro fora do país de origem não é nada agradável", lembrou. "Fora isso, tem a questão do desconforto: a insegurança de ficar andando com dinheiro no bolso ou ter que deixar no cofre do hotel", completou.

Segundo as corretoras, os clientes costumam trocar entre 70% e 80% dos reais em papel-moeda e entre 20% e 30% no cartão pré-pago.

Uma alternativa apontada pelas casas de câmbio é levar o cartão somente para emergências, por conta da facilidade para recarregá-lo - a operação pode ser feita on-line. A carga mínima varia entre as corretoras e o país de destino.

Destinos

Com a maior paridade das cotações do real frente ao dólar e ao euro, os especialistas também avaliam que, para as famílias que ainda estão decidindo o destino, a opção por uma viagem para a Europa pode ser uma boa escolha.

"Não é que viajar para a Europa esteja mais barato. Não está. O ponto é que, quando a gente olha para o real, que é a moeda em que recebemos nosso salário, a gente percebe que o gap [diferença] entre as cotações do euro e do dólar está ficando menor", analisou Rufato, da Western Union.

"Já se comprou bem menos euros do que dólar com a mesma quantidade de real. E o consumidor está percebendo isso", completou.

Para Carolina, da Graco, os viajantes que cogitavam entre EUA e Europa, "a Europa tornou-se mais atraente do ponto de vista cambial, já que as cotações estão próximas".

As casas de câmbio informaram que ainda não viram alta da procura por euro, contudo estão se preparando para o aumento da demanda pela moeda em meados deste ano.

Sem opção

As pessoas que já compraram a maior parte da viagem (hotel, passagem ou passeios), para um país que tenha dólar como moeda, devem manter o destino, orientam os especialistas. De acordo com eles, as multas e taxas para mudanças e cancelamentos inviabilizam qualquer alteração.

Fonte:  DCI  - Por: Pedro Garcia - Segunda feira, 23 de março de 2015.


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