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Dólar e juros futuros têm alívio com exterior e terminam em queda

O tom mais moderado que o esperado do comunicado do Federal Reserve (Fed, banco central americano) contribuiu para a redução da aversão a risco, levando à queda de dólar e taxas de juros futuros, que acompanharam o recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano (Treasuries). Apesar de retirar a expressão "paciência" do comunicado, o Fed sinalizou que não está com pressa para aumentar a taxa básica de juros e deixou em aberto a possibilidade de iniciar a normalização da política monetária em junho, indicando que o aumento deve ser bem mais devagar. A notícia traz um alívio para o câmbio e diminui a escalada dos prêmios de risco na curva de juros no curto prazo, ao incentivar a alocação para os mercados emergentes, mas a consolidação desse movimento ainda depende da melhora do cenário doméstico, principalmente da redução do risco político e da aprovação das medidas de ajuste fiscal. Depois de atingir a máxima de R$ 3,2803, o dólar perdeu força após o Fed e fechou em queda de 0,49%, a R$ 3,2146. Na BM&F, o contrato DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2016 recuou para 13,65% ao ano, contra 13,759% no dia anterior. O DI de janeiro de 2021 caiu de 12,969% para 12,82%. A economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, destaca que o Fed retirou o termo "paciência", mas reduziu a projeção central para a taxa de juros, que passou a 0,625% em 2015 ante 1,125% da projeção de dezembro. "Com isso, o Fed pode postegar o início da alta da taxa básica de juros para setembro, que deve ser bem mais devagar." Para o economista e sócio da MVP Capital Samuel Kinoshita, o tom das declarações da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, não alteraram a expectativa de recuperação adicional do mercado de trabalho americano e, por isso, vê como mais provável um aumento da taxa de juros em junho. Kinoshita destaca que o comportamento dos ativos vai estar bastante atrelado à reação aos próximos dados da economia americana, já que o Fed está mais dependente dos indicadores econômicos. "Não dá para dizer se o dólar vai cair ou subir, mas o que dá para falar é que o dólar vai reagir mais de acordo com os dados, sendo eles positivos ou negativos." O diretor da Deux Consultores, Marcelo Allain, ressalta que ao retirar o termo "paciência" o Fed abriu a temporada de apostas no início do aumento de juros, que pode ser na reunião de junho. Por outro lado, sugere que o aumento não será tão forte quanto se imaginava. Isso deve provocar uma correção do dólar em relação às demais divisas, inclusive ao real. "Mas, no caso da moeda brasileira, a crise política deve continuar pesando sobre o preço", observa. O comportamento do câmbio nas próximas semanas será decisivo para o Banco Central definir se vai encerrar o programa de venda diária de swaps cambiais, que foi estendido até o fim de março. Ontem o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, destacou que programa de swap cambial sempre foi para assegurar a estabilidade financeira e que deve definir nas próximas semanas a extensão ou não do programa de ração diária. "O Tombini destacou que o câmbio já fez um ajuste importante e que o BC está caminhando para encerrar o programa de swap", afirma Solange. Apesar do presidente do BC ter sinalizado que será vigilante para conter os efeitos de segunda ordem nos preços, Solange não acredita que isso seja um sinal para acelerar o ritmo de alta da taxa de juros e acredita que o BC se prepara para encerrar o ciclo de aperto monetário, com uma última alta de 0,5 ponto percentual da taxa Selic em abril.

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 19 de março de 2015.


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