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Superávit de 1% evita perda de grau de investimento

Diante de um cenário para atividade econômica pior do que esperado, um superávit primário em torno de 1% do PIB, um pouco abaixo da meta de 1,2%, deve ser suficiente para evitar a perda do grau de investimento pelo Brasil, avaliam economistas em debate promovido pela Liga de Mercado Financeiro da FEA-USP. Os economistas, porém, não descartam que a Moodys ou a Fitch, agências nas quais a nota do Brasil ainda está dois graus acima da especulativa, rebaixem o país neste ano. Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú, estima que o superávit primário deste ano será de 0,9% do PIB, o que em sua avaliação não é um esforço desprezível, ainda que abaixo da meta sinalizada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "É um esforço de 1,5 ponto do PIB em relação ao déficit de 0,6% no ano passado", disse. Para ele, que chegou a considerar o cumprimento da meta fiscal em 2015, houve revisão da estimativa porque as perspectivas para economia pioraram, o que torna o cenário para a arrecadação mais complexo. A uma plateia de estudantes, Goldfajn brincou que o primário de 0,9% do PIB será suficiente para "passar de ano raspando". Eduardo Loyo, economista-chefe do BTG Pactual, estima superávit primário de 1% do PIB e diz que aqui está "o milagre da reputação pessoal, da imagem de esforço que a equipe econômica transmite com programa de ajuste". Em sua avaliação, as promessas não precisam ser cumpridas quaisquer sejam as circunstâncias, especialmente com queda mais forte da atividade, mas é importante que o governo não ceda já na primeira dificuldade. "O governo tem o benefício da dúvida e pode ter o benefício do perdão posteriormente. Pode ter superávit de 1% se as circunstâncias forem piores do que esperado, mas sem que haja impressão de que houve relaxamento". Resultados mais fortes logo no início do ano, como o apresentado em janeiro são importantes, disse Andre Loes, economista-chefe para América Latina do HSBC. Por enquanto, parte do ajuste ainda é de intenções, mas as medidas impressionam pela "ambição do que foi proposto".

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 19 de março de 2015.


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