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Inflação supera receita de serviços e piora quadro do setor

Saldanha, do IBGE, afirma que houve corte forte em informática e comunicação A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a janeiro, confirma a tendência de desaceleração do setor e mostra perda real de receita num segmento que vinha sendo importante para evitar a piora da crise econômica brasileira. O crescimento da receita em janeiro foi de apenas 1,6% na comparação com o mesmo mês em 2014, o pior resultado da série histórica da PMS, iniciada em janeiro de 2012. O resultado aprofunda a desaceleração em curso no setor nos últimos meses (ver gráfico abaixo). No acumulado em 12 meses, a receita nominal de serviços cresceu 5,4%, enquanto a inflação medida pelo IPCA teve alta maior, de 7,14%, ampliando assim o quadro negativo do setor. Segundo cálculos da consultoria Tendências, na prática, a receita do setor cai 6,6%. "A queda reflete o enfraquecimento da demanda doméstica, o mercado de trabalho mais fraco e o crédito mais caro. Isso afeta o consumo de maneira geral, e esse quadro é ampliado pela baixa atividade industrial", analisou o economista Rafael Bacciotti. "E a expectativa é de desaceleração", completou. A receita nominal do setor de serviços vem desacelerando desde maio de 2014, segundo o IBGE. Em janeiro, os serviços de informação e comunicação caíram 2,5%, na comparação com janeiro do ano passado. Foi a principal queda, na avaliação do instituto, segundo o pesquisador da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE Roberto Saldanha. A Fecomércio do Rio afirmou que "a performance descolada da dinâmica doméstica nos últimos anos" não se verifica mais. "A principal razão está no impacto da desaceleração econômica nas taxas de desemprego, a partir do quarto trimestre do ano passado", observa. Para a entidade, o consumidor está mais seletivo e cortando o consumo de supérfluos. "Em 2015 não há espaço para crescimento: as famílias estão mais seletivas e o governo fechou a torneira, a expectativa é que o ano fique em banho-maria", disse o economista-chefe da Fecomércio RJ, Christian Travassos. O orçamento apertado do setor público paralisou a contratação de serviços e puxou para baixo a receita do setor em janeiro, segundo o IBGE. "Empresas e governos reduziram seus gastos em contratação, principalmente em serviços de informática e comunicação. Foi um corte muito forte. As gestões federal, estaduais e municipais estão com redução orçamentária e não estão renovando os contratos. Movimento semelhante ocorre também no setor privado", avaliou Roberto Saldanha. A receita nominal do setor de serviços ficou praticamente estagnada em São Paulo, com variação positiva de 0,4%, na comparação com janeiro de 2014. Foi o pior crescimento do Estado em toda a série histórica e o que mais contribuiu para o resultado ruim do setor no mês, que cresceu 1,6% em janeiro. "São Paulo é o Estado que tem a maior concentração empresarial e foi muito afetado pelo corte das empresas", disse Saldanha. No Rio, cuja receita cresceu 2,5%, houve queda de 6,5% na contratação de serviços técnico-profissionais, principalmente de engenharia. A perda é reflexo da crise da Petrobras. Das 27 unidades da Federação, 18 apresentaram variações positivas, na comparação de janeiro de 2015 com igual mês do ano anterior, com destaque para: Rio Grande do Norte (9,2%) e Ceará (7,2%). Ambos os Estados foram favorecidos pela temporada de férias e lucraram com o turismo no período.

Fonte: Valor Online - Quarta feira, 18 de março de 2015.


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