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Mercado espera resgate em Bolsa e fundos de ações

São Paulo - Embalada pela alta das ações na Bolsa de Valores e pela valorização do dólar, os fundos de investimentos em renda variável tiveram rentabilidade expressiva em fevereiro último. Para março, o mercado aguarda uma realização de lucros (resgates) nessas aplicações.

"O dinheiro do estrangeiro voltou um pouco à Bolsa, e o Ibovespa subiu 10%. A valorização do dólar tornou os preços em reais mais atrativos. O profissional de mercado [trading] aproveitará o momento para realizar lucros [resgatar para obter ganhos]", diz o economista da Geral Investimentos, Denilson Alencastro.

Na avaliação de Raphael Juan, gestor da BBT Asset, o estrangeiro foi importante. "O adiamento da alta dos juros americanos, que só deve acontecer no segundo semestre, tem feito com que o capital especulativo procure locais mais rentáveis para aportar seus recursos", diz.

De acordo com o relatório diário da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, até 26 de fevereiro último, as categorias de renda variável (média 8,45% em fevereiro), sobretudo de ações e cambiais (+7,4%) liberavam a rentabilidade no mês. Já a categoria Capital Protegido exibiu ganhos de 2% no mês, praticamente o dobro das carteiras mais rentáveis em ativos de renda fixa (0,95%).

"O cenário doméstico de aversão ao risco manteve a atratividade da renda fixa. O investidor pessoa física prefere a segurança das aplicações em juros. A Selic [taxa básica de juros] deve subir para 12,75% ao ano na próxima reunião do Copom [Comitê de Política Monetária], e para 13% até o final de 2015", aponta o economista.

Segundo os dados da Anbima, os fundos conservadores mantiveram em alta a captação líquida. As carteiras de curto prazo receberam R$ 7,1 bilhões até o dia 26, seguido pelo aporte líquido de R$ 6,4 bilhões em referenciados DI.

Na ponta contrária, mesmo com boa rentabilidade, os fundos de ações tiveram resgate líquido de R$ 1,56 bilhão. E as carteiras em moeda estrangeira exibiram captação de R$ 83,41 milhões.

"O segmento de ações atravessa um período de volatilidade e de altas e baixas generalizadas. O rebaixamento do rating [nota de crédito] da Petrobras para grau especulativo e expectativas em relação ao rating soberano [nota de crédito do Brasil] preocupam. Num cenário pessimista com números ruins do setor externo, o dólar pode ir a R$ 3,30 no final do ano, e num cenário mais realista alcançar a cotação de R$ 3,10", apontou. O economista também lembrou que o Brasil corre o risco de recessão, com projeções de queda no produto interno bruto (PIB) entre -0,1% e -0,5%, e citou os problemas da crise hídrica, dos custos com a falta de energia elétrica e a recente greve dos caminhoneiros.

"Há muito questionamentos sobre a Petrobras, mas tem muito emocional também. O investidor estrangeiro vê o preço muito baixo e questiona. Mas na medida em que outros balanços corporativos estão sendo divulgados em março estamos vendo um misto nas carteiras com posição defensiva em exportadoras e bancos. As instituições financeiras estão trabalhando com juros mais altos e inadimplência controlada", diz Alencastro.

Com base nos dados da Anbima nota-se, no entanto, que os fundos de renda variável (ações) e previdência ações representam menos de 7% do total de patrimônio líquido do setor. As carteiras de ações possuem R$ 180 bilhões em recursos, e previdência ações soma mais R$ 5 bilhões.

Capital protegido

Em menor escala, as carteiras com moedas estrangeiras (cambiais) possuem R$ 3,5 bilhões em patrimônio líquido. Menos conhecidos por pessoas físicas, os fundos de investimentos em capital protegido registram apenas R$ 2,37 bilhões em patrimônio líquido.

Essas carteiras multimercados de capital protegido podem mesclar ativos em moedas, renda variável (ações) e também derivativos. Em geral, esses fundos utilizam estratégias de proteção (hedge) do capital investido, mais uma parte em ativos e derivativos com maior risco, que podem produzir ganhos adicionais.

Fonte: DCI - Por: Ernani Fagundes - Quarta feira, 04 de março de 2015.


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