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Bradesco prevê estabilidade dos calotes

Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Bradesco, afirmou que momento é de desconforto com a Petrobras, mas que bancos não devem ser afetados Em um ano de resultado recorde, o Bradesco fechou 2014 com a menor expansão do crédito desde 2009, quando após a queda do americano Lehman Brothers o Brasil encolheu 0,2%, configurando a primeira retração da economia em 17 anos. O ritmo mais lento do principal produto bancário, porém, não impediu o banco de registrar um lucro líquido de R$ 15,09 bilhões, com alta de 25,6% na comparação com 2013. No quarto trimestre, o avanço foi de 29,7%, para R$ 3,99 bilhões. Para 2015, o avanço do crédito pode ser ainda pior pelas projeções do segundo maior banco privado do país, mas a instituição não espera problemas com a inadimplência. O estoque de empréstimos e financiamentos do segundo maior banco privado cresceu 7,3% em 2014, considerando-se apenas os desembolsos classificados pela metodologia do Banco Central. Em 2009, o avanço tinha sido de 6,1%. "A moderação deve ser a tônica do crédito em 2015", disse Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, durante teleconferência com jornalistas. Pelo critério de carteira de crédito expandida, que inclui debêntures, avais e finanças, o Bradesco projeta uma expansão de 5% a 9% neste ano. Em 2014, ficou em 6,5% por esse conceito, abaixo da previsão entre 7% e 11%. Trabuco descreve 2015 como um ano de "desafios", mas não prevê no caminho do Bradesco uma dificuldade que costuma trazer muita dor de cabeça aos bancos: alta da inadimplência. O segundo maior banco privado do país espera uma estabilidade no nível de calotes em torno de 3,5%, uma previsão questionada por analistas. "Embora não esperemos uma grande deterioração dos ativos do banco, prevemos deterioração de 30 pontos base e, como resultado,  prevemos que as despesas com provisão cresçam um pouco mais que o crescimento da carteira", afirmaram os analistas do BTG Pactual em relatório. No trimestre, o banco conseguiu reduzir ligeiramente seu índice de inadimplência em 0,1 ponto percentual. A retirada de uma série de créditos vencidos contribuiu para a queda do índice. As baixas somaram R$ 1,1 bilhão, volume 16,1% maior do que no trimestre anterior. Para Luiz Carlos Angelotti, diretor de relações com investidores do Bradesco, em 2015 as despesas de provisão para créditos devem se expandir em um ritmo inferior ao do estoque de empréstimos. Isso deve ocorrer porque linhas com inadimplência reduzida, como crédito consignado e financiamento imobiliário, estão ganhando mais espaço no portfólio do banco. Questionado sobre o impacto da operação Lava-Jato para o sistema financeiro, Trabuco disse que não vê uma possibilidade de contágio para os bancos. O executivo afirmou, porém, que "o momento é de desconforto com a maior empresa brasileira", referindo-se à Petrobras. "Estamos passando por um momento de depuração." Diante da expansão mais moderada do portfólio de crédito ao longo deste ano, o Bradesco deve repetir a fórmula usada em 2014, quando teve um retorno sobre o patrimônio de 20,1%: crescimento das despesas abaixo da inflação e aumento das receitas não ligadas a empréstimos, principalmente seguros. (leia Área de seguros prevê alta nas vendas) Para o spread de crédito, em 10%, o banco não prevê espaço para aumento. "Se o crescimento do crédito claramente desapontou, todas as outras linhas foram bem: a margem líquida de juros melhorou durante o ano, as receitas com serviços cresceram 12%, os gastos cresceram alguns pontos abaixo da inflação e a qualidade dos ativos mostrou uma performance muito boa", resumem em relatório os analistas do BTG Pactual, que projetam um lucro 11,3% maior em 2015. Em um dia em que o Ibovespa oscilou bastante e fechou a 0,14%, as ações preferenciais do Bradesco fecharam com queda de 1,2%.

Fonte: Valor Online - SP  30/01/2015 , e Informativo Aserc por João Felipe .

 


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