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Papa pede mais coragem aos países na luta contra a mudança climática

Apelo é para que líderes cheguem a um acordo global sobre o clima este ano.
Francisco falou sobre o tema durante viagem apostólica às Filipinas.

O Papa Francisco acena para o público que foi ver sua chegada em uma base aérea de Manila, nas Filipinas (Foto: Ted Aljibe/AFP)

O papa Francisco pediu nesta quinta-feira (15) aos líderes mundiais mais coragem nas negociações para chegar a um acordo global sobre a mudança climática na cúpula de Paris, no fim deste ano.

"Esperemos que os governos sejam mais corajosos em Paris do que foram em Lima", afirmou o Papa aos jornalistas a bordo do avião papal.

Francisco está em viagem apostólica. Ele passou pelo Sri Lanka e nesta quinta desembarcou nas Filipinas.

Em dezembro, depois de duas semanas de negociações tensas na COP 20, em Lima, as delegações de 196 países aprovaram o "rascunho zero" de um futuro acordo global do clima depois que as nações mais ricas fizeram concessões.
O documento aprovado ressalta a culpa histórica de emissões de gases-estufa, o que atribui aos países desenvolvidos mais responsabilidades em comparação aos países em desenvolvimento. O acordo climático global deve contemplar diversas ações para conter o aumento da temperatura do planeta e, com isso, frear os efeitos da mudança climática.

Principais decisões
O texto decide sobre três diferentes focos de negociação. O primeiro, a criação de elementos-chave que farão parte do novo acordo: medidas para conter o aquecimento global como corte de emissões, redução do desmatamento, inovações nas indústrias, investimentos em energias renováveis e etc. Ainda não há definição sobre isso e o tema voltará a ser discutido no ano que vem.

O segundofoco é a determinação do tipo de metodologia que os países seguirão para formular suas metas de redução de emissões, as chamadas Contribuições Intencionais Nacionais Determinadas (INDCs, na sigla em inglês). O resultado acordado diz que os países terão obrigação de apresentar apenas propostas de mitigação e, se quiserem, podem incluir dados sobre adaptação. As informações terão que ser entregues à ONU até outubro de 2015.
O terceiro ponto pede aos países desenvolvidos que tomem iniciativas para conter sua poluição entre 2015 e 2020, período que antecede o novo acordo. Não houve um resultado forte sobre esse assunto, tanto que o texto usa o jargão diplomático "encoraja" e não "decide". Nesse caso, o "rascunho zero" pede a análise de oportunidades ambiciosas para conter o lançamento de gases para a atmosfera.

Esse conjunto de informações será a base para a criação de um plano mundial a ser firmado em 2015, em Paris, e que entrará em vigor em 2020. O novo tratado será obrigatório a todos os países e deverá impactar diversos setores econômicos. Seu objetivo principal é evitar que a temperatura do planeta aumente mais que 2ºC até o final deste século.

Caso nada seja feito, cientistas preveem uma maior ocorrência de fenômenos extremos como secas, enchentes, degelo dos polos e aumento do nível dos mares. A temperatura média da Terra já subiu 0,85ºC em relação à era pré-industrial.

Fonte: G1 Natureza  15/01/2015 


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