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Idoso terá atendimento descentralizado

 A população de idosos no Brasil deve triplicar até 2060, de acordo com uma projeção feita pelo IBGE. O aumento da expectativa de vida do brasileiro mostra que já estamos atrasados para elaborar um plano estratégico para lidar com esse público, principalmente no que tange a assistência médica. Em Curitiba, a proposta da rede municipal de saúde é descentralizar o atendimento aos idosos, com o fim da unidade de referência da Praça Ouvidor Pardinho, que passou a integrar a estratégia de saúde da família implantada em toda a rede municipal no mês de julho.

O diretor do departamento de Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, Paulo Poli, explica que a unidade central tinha por característica o atendimento de adultos, além do ambulatório especializado no tratamento de demências, como o mal de Parkinson e o Alzheimer. "Transformamos em uma unidade de saúde da família, que passou a atender todos os moradores da região. O ambulatório continua atendendo e recebe os pacientes encaminhados pelas unidades", diz.

Na unidade da Ouvidor Pardinho, ainda ficarão concentrados três geriatras. Outros cinco especialistas se dividem para atender aos nove distritos sanitários da capital, prestando assistência às unidades básicas. A porta de entrada do idoso passa a ser o posto de saúde mais próximo de sua casa, onde receberá o atendimento primário, cuja "especialização" é cuidar das pessoas e as doenças que mais afetam a população em geral. O atendimento é feito por uma equipe multidisciplinar do Núcleo de Atenção Saúde da Família (Nasf).

Para a coordenadora do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) e servidora da saúde, Irene Rodrigues, ainda é preciso mais tempo para avaliar a iniciativa, mas já há questionamentos. Para o sindicato, apenas oito geriatras para a população de Curitiba é muito pouco. "Falta servidor em todas as áreas da saúde. Teremos um concurso, mas não se sabe quando e o quantitativo de vagas", diz.

Outra preocupação é em relação à qualidade do atendimento prestado. Para Irene, o fechamento da unidade de referência pode ter sido precipitado, uma vez que a estratégia de saúde da família não está totalmente implementada em todas as unidades de saúde. "Antes de fazer isso, tinha de ter infraestrutura para que as pessoas que usavam esse serviço tenham a mesma qualidade nos seus bairros", observa.

Poli garante que a descentralização se revelará produtiva. "O ambulatório não teria condição de fazer visitas domiciliares, coisa que podemos fazer com mais facilidade nas unidades básicas", diz. Outras ações voltadas aos idosos - como grupos de apoio para familiares e atividades na piscina aquecida - serão mantidas na Ouvidor Pardinho, uma vez que são responsabilidade de outras pastas.

Fonte: Gazeta do Povo e Boletim GS Noticias - CSB 01/10/2014  


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