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EUA querem atrair empresas brasileiras

Por  Valor Online

Mauro Borges, ministro do Desenvolvimento: o saldo da balança comercial em 2014 será similar ao do ano passado

O governo americano quer atrair mais investimentos de empresas brasileiras para os Estados Unidos, destacando como trunfos o tamanho do mercado, a inovação e o baixo custo de energia, segundo Kenneth Hyatt, subsecretário-adjunto do Departamento de Comércio. Hyatt participará amanhã do "road show" da iniciativa "SelectUSA" em São Paulo, na Câmara Americana de Comércio (Amcham), para divulgar o que a administração dos EUA considera as principais vantagens de fazer negócios e investir no país.

O evento ocorre num momento em que há sinais de melhora nas relações entre Brasil e EUA, depois do estremecimento causado pelas denúncias de que a Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) espionou a presidente Dilma Rousseff. As revelações levaram Dilma a cancelar uma visita de Estado a Washington, marcada para outubro do ano passado. Nos últimos meses, porém, houve progressos, que culminaram no encontro da presidente brasileira com o vice-presidente americano, Joe Biden, em junho, durante a Copa

O "road show" da SelectUSA seria mais um passo na direção de normalização das relações entre os dois países? "Acho que esse é um de muitos passos que nós estamos tomando para tentar construir o relacionamento", respondeu Hyatt. "Eu não sei se usaria a palavra normalizar. Eu diria que é uma das diversas coisas que estamos fazendo para construir e aprofundar essa relação extraordinária. Essa é claramente uma delas." Ele ressaltou o Diálogo Comercial entre Brasil e EUA. Em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento brasileiro, há conversas para aumentar oportunidades de comércio e investimento entre os dois países.

Além de funcionários do Departamento de Comércio, o evento na Amcham contará com representantes de dez organizações de desenvolvimento econômico regionais e estaduais, das quais cinco do Texas, uma do Arkansas, uma da Califórnia, uma de Porto Rico, uma da Geórgia e uma do Mississipi. Segundo Hyatt, o primeiro objetivo é comunicar aos possíveis investidores a atratividade dos EUA como um destino de investimento, e deixar claro que se trata de algo muito bem vindo pelo governo.

Para ele, o tamanho do mercado americano e a possibilidade de operar num país de ponta na inovação são duas grandes vantagens que o país oferece a empresas brasileiras. Além disso, Hyatt considera importante destacar algumas mudanças que ocorreram nos últimos anos, como a redução do custo de energia. Com a chamada revolução do xisto, que aumentou com força a produção de petróleo e gás natural, os preços de energia caíram com força nos EUA.

É uma vantagem competitiva que o país passou a ter, ressaltou ele, ao falar ontem ao Valor, em Washington. Hyatt também apontou a força de trabalho qualificada como outro trunfo para quem pretende operar nos EUA. Além disso, ganha-se acesso aos mercados do Canadá e do México, devido ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

Para Hyatt, um tratado tributário entre os dois países seria uma ferramenta útil, que poderia facilitar os investimentos entre empresas dos dois países. "Nós estamos prontos para continuar as conversas sobre isso", disse ele. Com um acordo que eliminasse a bitributação, por exemplo, haveria uma redução em incertezas que podem afetar as decisões das companhias sobre onde investir.

Outro objetivo da "SelectUSA" é ajudar as empresas a navegar no mercado americano, um país complexo e grande como o Brasil, disse ele. Hyatt notou que, para uma empresa de médio porte, podem não ser claros os caminhos para investir no país, e quem são as pessoas que devem ser contatadas.

Núeros do Departamento de Comércio dos EUA mostram que o estoque de investimento estrangeiro direto brasileiro nos EUA é de US$ 14,85 bilhões. Em 2009, o volume era de US$ 7,3 bilhões. Para Hyatt, é um volume encorajador, mas há espaço para crescer muito.

Fonte:  Valor Online / Gestão Sindical - 26/08/2014

 


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