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BC tem programas para baixa renda e microempreendedor

O trabalho na área de educação financeira realizado pelo Banco Central (BC) vem se transformando para responder ao expressivo crescimento do mercado de crédito e à diversificação dos produtos em oferta no Brasil nos últimos anos. Os programas começaram a ser formalizados no início dos anos 2000, inicialmente voltados para o segmento universitário e depois envolvendo também a área de finanças pessoais.

"Hoje o Banco Central entende que as questões de educação contribuem tanto para a inclusão financeira dos brasileiros quanto para a eficiência do sistema financeiro nacional, assegurando a estabilidade econômica do país, principal objetivo da instituição", afirma Elvira Cruvinel Ferreira, chefe do departamento de educação financeira do BC. Com base nesse conceito, o Banco Central criou a diretoria de relacionamento institucional e cidadania e lançou em novembro o programa Cidadania Financeira, voltado para todos os consumidores de produtos financeiros, mas com atenção destacada para a população de baixa renda e os microempreendedores.

O programa envolve eventos, publicações, estudos e pesquisas, e foi elaborado em sintonia com a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), da qual o BC participa também como integrante do Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef). A ideia é disseminar informações sobre gestão de finanças pessoais, com prioridade para hábitos de poupança e responsabilidade no uso do crédito; sobre o sistema financeiro, divulgando regras criadas para dar poder ao cidadão em suas relações de consumo; e trabalhando com as instituições do setor na defesa de boas práticas no atendimento aos clientes, segundo Elvira.

Entre os projetos em andamento, Elvira cita um curso de capacitação dos integrantes de Procons, em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para que eles possam orientar os consumidores sobre os canais e recursos adequados para solucionar problemas com os bancos, um dos setores com maior índice de reclamação nos órgãos de defesa do consumidor.

O BC também estuda a criação de uma metodologia de educação financeira voltada para a poupança e destinada à população de baixa renda, trabalho que vem sendo desenvolvido com o Ministério do Desenvolvimento Social, cooperativas de economia solidária e a Rede Brasileira de Bancos Comunitários. "O Banco Central não tem equipe para atuar nestes projetos diretamente, então o caminho é formar multiplicadores nas organizações que já têm contato com a população, como o Procon e os bancos comunitários, por exemplo", explica Elvira.

O BC também está concluindo planejamento para promover um curso de finanças pessoais direcionado exclusivamente às cooperativas, que reúnem 6 milhões de associados somente no segmento de crédito. O objetivo é desenvolver uma cultura financeira no país. "Quando precisa comprar uma geladeira, o consumidor avalia o modelo, a durabilidade, a cor, pesquisa preços etc. Na área financeira, no entanto, ainda existe um certo tabu. As pessoas ainda não tratam o crédito como um produto e não costumam falar sobre dinheiro com os amigos e com a família", afirma.

O mercado brasileiro, no entanto, cresceu muito e oferece hoje uma variedade muito maior de produtos e serviços, que se tornaram muito mais acessíveis. "De 2000 para cá, as pessoas passaram a ter mais renda, o que leva a um maior consumo de crédito e pode levar a um maior endividamento. Por isso, a inclusão financeira adequada, com conhecimento, é hoje uma necessidade", afirma Elvira. Conforme dados do BC, entre 2009 e 2013, o saldo nominal médio do crédito teve um aumento de 17,1%. Em 2008, o volume de crédito correspondia a 40,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Em março de 2014, estava em 55,9%. Já a taxa de inadimplência de pessoas físicas era de 4,5% em maio deste ano, considerando operações com atraso superior a 90 dias.

Um dos primeiros programas de educação financeira da instituição foi o BC Universidade, em que seus especialistas fazem palestras para os estudantes. O programa é mantido até hoje, mas agora é atendido sob demanda.

Por   Valor Online -  30/07/2014  

 


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