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Inflação está sob controle, diz Tombini

 A inflação está sob controle e encerrará 2014 respeitando os limites estabelecidos no âmbito do regime de metas. A afirmação é do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.

O presidente da autoridade monetária deu entrevista ontem a órgão interno de comunicação do BC. Tal expediente já foi utilizado outras vezes. Tombini passou o fim de semana com banqueiros centrais em Basileia, na Suíça, na reunião anual do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Nesta terça-feira, ele tinha audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), mas o encontro foi cancelado.

A fala de um presidente de autoridade monetária nunca é algo trivial. Sempre há a percepção de que ele queira "passar algum recado" ao mercado. No entanto, na parte em que trata do quadro doméstico, Tombini praticamente reafirma as avaliações do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicado na semana passada.

As considerações mais elaboradas foram dedicadas ao quadro externo, onde Tombini aponta que não há grande mudança, apenas recuperação um pouco mais lenta do que se antecipava.

Sobre o quadro doméstico, Tombini reafirmou visão já externada no RTI, de que mantidas as condições monetárias, a inflação tende a entrar em trajetória de convergência para a meta ao longo do horizonte relevante para a política monetária.

Para Tombini, a inflação mensal ao consumidor se encontra em patamar baixo e deve permanecer "bem comportada" nos próximos meses. Além disso, nota o presidente do BC, as recentes deflações nos índices gerais de preços "tendem a se refletir com mais intensidade nos preços ao consumidor".

Ainda assim, pondera Tombini, a inflação acumulada em doze meses deve permanecer "em patamar elevado". E tal quadro reflete, em parte, o choque de preços dos alimentos no início do ano e também o realinhamento de preços relativos que ocorre na economia brasileira.

Assim sendo, disse, "a política monetária deve se manter vigilante para mitigar riscos".

Sobre o realinhamento de preços relativos, há dois processos que ocorrem simultaneamente. O primeiro envolve as taxas de câmbio, e o segundo, os preços administrados e os preços livres.

Segundo Tombini, os ajustes de preços relativos "são frequentes e têm impactos diretos sobre a inflação, mas cabe à política monetária conter os efeitos de segunda ordem deles decorrentes".

Questionado sobre como o Banco Central atua nesse cenário, Tombini respondeu que para combater essas e outras pressões de preços as condições monetárias foram apertadas. E disse que "os efeitos da elevação da taxa Selic sobre a inflação, em parte, ainda estão por se materializar".

Nas considerações sobre o cenário externo, Tombini aponta que há uma revisão para baixo nas previsões de crescimento e que isso pode ser explicado pelo fato de que as medidas sem precedentes de injeção de liquidez não se traduziram em mudança permanente e significativa da confiança dos setores reais das economias avançadas. "Ou seja, os espíritos animais dos empreendedores ainda não se restabeleceram", disse.

Sobre a economia americana, o baixo crescimento dos EUA no começo de 2014, atribuído a choques climáticos, não deve mudar o ritmo de retirada de estímulos pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Por outro lado, esse quadro pode "facilitar a compreensão de que poderá haver um período mais longo de normalização da política monetária".

Para Tombini, a possibilidade de novas medidas de estímulo na zona do euro e a continuidade de medidas pelo Japão podem, "de certa forma, suavizar o movimento de retirada observado na economia norte-americana".

Por Valor Online / Gestão Sindical - 02/07/2014 


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