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Mercado brasileiro continua atraente para estrangeiros

Mesmo após o Marco Civil da Internet ter derrubado a obrigatoriedade de armazenamento dos dados dos cidadão no país, o mercado brasileiro ainda é atraente para os players globais a despeito dos elevados custos de instalação e despesas operacionais do Brasil. Um exemplo é a Microsoft, que acaba de anunciar uma infraestrutura local da plataforma Azure.

Segundo a empresa, a capacidade local oferecida pelo Microsoft Azure vai permitir que companhias tenham ganhos significativos de desempenho, incluindo a redução de latência, que vai beneficiar diretamente o tempo de resposta das aplicações. Na prática, o armazenamento local vai encurtar a distância percorrida pelos dados. Os clientes também poderão optar pela redundância local, o que significa que seus dados serão replicados três vezes dentro do data center, ajudando no quesito de recuperação contra desastres.

"Existe uma estrutura importante de custos, mas as vantagens de se operar uma infraestrutura local sobrepassam as desvantagens. Temos preços mais altos do que nas demais regiões Azure no mundo, mesmo assim, empresas como a Boavista escolhem hospedar suas aplicações no Brasil. Apesar das questões ligadas ao custo operacional, o negócio é rentável para a Microsoft e para os clientes", diz Andre Echeverria, gerente geral da divisão de nuvem para empresas da Microsoft Brasil.

Outra vantagem que ele aponta é o suporte local especializado, em português, para oferecer aos clientes o auxílio técnico que precisarem. "A questão é o ponto único de suporte no Brasil. Se o data center fosse no exterior, poderíamos ter que rotear o atendimento para fora do país" explica.

Para Ailton Santos, chefe de tecnologia e diretor de portfólio HP Enterprise Services, a demanda interna vai além do Marco Civil da Internet e vai crescer por si só. Ele observa que a obrigatoriedade de armazenamento dos dados no país não foi aprovada, mas ainda ficaram questões como a guarda dos dados e a obrigatoriedade de que os data centers sigam as regras do Marco Civil. Ele não acredita que os players globais instalam seus data centers no país apenas para reduzir a latência, que pode ser minimizada com técnicas de processamento em cachê.

"O que mais influencia é a sensibilidade dos dados, que é determinada pelos requerimentos dos clientes para que seus dados sejam armazenados no país. Um dos motivos é que, se o dado estiver armazenado em outro país, pode ficar sujeito à análise do governo local", diz. Para ele, do ponto de vista de mercado, há vantagens e desvantagens em se instalar no país. Ele destaca o alto custo energético como ponto desfavorável, com o agravante de vir sendo controlado pelo governo com o uso excessivo de termelétricas.

"Enquanto o custo por kW nos EUA é de US$ 0,2, no Brasil chega a R$ 0,37. E o pior, segundo estudo elaborado pela Frost&Sullivan, 37% dos custos de energia no Brasil são relativos a impostos", alerta. Ele diz que os custos das obras para construção dos data centers, que estão sujeitos a 21% de carga tributária. "Outro fator desfavorável é a baixa capacidade de usar equipamentos nacionais e poder se beneficiar dos incentivos do governo. Como precisamos importar a maior parte dos equipamentos, temos de usar o capital dos acionistas", acrescenta.

Eduardo Carvalho, presidente da Alog, diz que o que atrai os players globais são localidades com disponibilidade de energia - especialmente para os que trabalham com clientes de alta densidade -, disponibilidade de infraestrutura de telecomunicações e espaço físico. Foram esses fatores, após a Alog construir um data center Tier III no Rio de Janeiro, que chamaram a atenção da rede global de data center Equinix, que, junto com o fundo de private equity Riverwood, adquiriu o controle da empresa em 2011.

Por Valor Online / Gestão Sindical 27/06/2014


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