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Pesquisa comprova ganhos entre grandes e pequenas empresas

 Aumento médio é de 34% no faturamento e 26% na lucratividade dos pequenos negócios, demonstra pesquisa do Sebrae

São Paulo - Pequenas empresas – aquelas que faturam entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano –costumam considerar os grandes empreendimentos como concorrentes. No entanto, quando mudam essa visão e passam a trabalhar por meio de parceria em uma mesma cadeia produtiva, crescem os negócios, com ganhos financeiros, e principalmente a qualidade e produtividade de todas elas.

É o que demonstra um estudo inédito do Sebrae sobre os resultados dos projetos de encadeamento produtivo, que identificam as demandas das grandes empresas e desenvolvem as pequenas para se tornarem suas fornecedoras ou distribuidoras.

Entre as pequenas companhias atendidas pelo Sebrae, o aumento médio no faturamento foi de 34% e de 26% na lucratividade. Já para 90% das grandes companhias, a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelas pequenas aumentou e em 20% dos casos os prazos de entrega foram reduzidos, gerando maior produtividade.

"O trabalho do Sebrae é adequar os pequenos negócios para atender os requisitos impostos pelas grandes empresas; dessa forma eles se tornam competitivos e ganham mercado". Luiz Barretto - Presidente do Sebrae

O levantamento foi apresentado nessa quarta-feira (21) pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto, na abertura do Fórum Encadear – Pequenas e Grandes Empresas Trabalhando Juntas, em São Paulo. “Existe ainda muito desconhecimento: a grande empresa acha que o pequeno não é capaz e a pequena acha que o grande não é para ele. Mas eles podem ter papéis complementares, desde que haja preparação para isso”, avalia Barretto.

Hoje, são 116 projetos nacionais e regionais de Encadeamento Produtivo no Sebrae, que envolvem mais de 19 mil pequenas empresas e cerca de 60 companhias de grande porte, as chamadas âncoras, das cadeias do aço, automotiva, de alimentos, do petróleo e gás, do transporte áereo e da beleza, entre outras. A estimativa de negócios entre elas é de R$ 4,5 bilhões.

Há várias oportunidades, como uma pequena indústria que passa a fornecer peças e componentes para a produção de uma siderúrgica e até um salão de beleza que se torna distribuidor autorizado de produtos de beleza de uma marca mundial. “As grandes companhias têm vários requisitos de qualidade, prazos, capacidade de produção etc. Nosso trabalho é adequar os pequenos para isso e, dessa forma, eles se tornam mais competitivos e ganham mercado. É um círculo virtuoso para toda a economia”, completa o presidente do Sebrae.

Na pesquisa, um terço dos donos de pequenas empresas revelaram que após receberem do Sebrae as consultorias técnicas sobre planejamento, finanças, inovação, marketing organizacional, logística, entre outras ações, as reclamações das grandes empresas diminuíram. E para 60% das âncoras, a presteza e a flexibilidade das pequenas para atender suas necessidades emergenciais melhorou.

Fórum Encadear

O encadeamento produtivo esteve em pauta nesta quarta (21) e quinta-feira (22), no Fórum Encadear – Pequenas e Grandes Empresas Trabalhando Juntas, em São Paulo. O evento foi realizado pelo Sebrae e debateu as vantagens, desafios e oportunidades das relações comerciais entre pequenas empresas e corporações como Gerdau, L’Oréal, Invepar, Nestlé, Petrobras, M.Dias Branco, Aurora Alimentos e a associação dos fabricantes de veículos Anfavea, entre outras.

No Fórum Encadear foram apresentadas experiências de empresas âncoras e também de pequenos negócios participantes dos projetos. Também estavam programados debates com especialistas internacionais, como o suíço Alexander Osterwalder, idealizador do Business Model Canvas e autor do best-seller Business Model Generation (BMG). O público-alvo incluiu dirigentes de grandes empresas – presidentes, diretores, executivos de suprimentos, marketing ou distribuição – donos de pequenos negócios e instituições parceiras do Sebrae.

Fonte: Agência Sebrae 23 de maio de 2014


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