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Investidores evitam assumir posições à espera de ata do Fed

 A cautela predominou nos mercados neste início da semana, com os investidores evitando aumentar posições de risco à espera da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que será divulgada amanhã

No mercado local, o dólar e os juros futuros fecharam em ligeira queda, acompanhando o movimento no mercado externo, em dia de baixo volume de negócios.

O dólar comercial fechou em queda de 0,18% a R$ 2,2090.

Os investidores seguem cautelosos à espera de novas sinalizações do Federal Reserve (Fed, banco central americano) sobre o processo de normalização da política monetária nos Estados Unidos e da definição sobre a continuidade do programa de intervenção pelo Banco Central no mercado local. "Os investidores ainda estão em compasso de espera de vários dados que vão sair nesta semana. E é o exterior de novo que vai mexer com o câmbio", diz o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo, lembrando ainda que a agenda conta ainda com nova pesquisa eleitoral, realizada pelo Ibope.

Ontem, o presidente do Federal Reserve de São Francisco, John Williams, afirmou que em algum ponto no próximo ano é provável que o Fed dê o primeiro passo na elevação da taxa de juros nos EUA, que hoje é próxima a zero. "Estamos basicamente nos movendo em direção à normalização", afirmou o dirigente do Fed, que neste ano não tem direito a voto no Fomc.

Quase um ano após o Fed sinalizar pela primeira vez que daria prosseguimento à retirada de estímulos monetários, em 22 de maio de 2013, a consultoria Capital Economics destaca que não houve uma melhora dos fundamentos dos mercados emergentes, especialmente dos países classificados no grupo dos cinco frágeis (Brasil, Índia, Indonésia, Turquia e África do Sul), cujas moedas foram as que mais se desvalorizaram no ano passado. Com exceção da Índia, os demais países continuam com alto déficit em conta corrente, que contribuiu para a maior vulnerabilidade dessas economias. Considerando um grupo de 15 moedas emergentes, apenas o won da Coreia e o dólar neozelandês conseguiram zerar as perdas e acumulam valorização desde 22 de maio de 2013. Já o real acumula queda de 7,11% no período.

Embora a redução da aversão ao risco, com a expectativa de que o Fed não deve elevar a taxa básica de juros tão cedo, tenha beneficiado as moedas emergentes nos últimos meses, a consultoria vê países como Venezuela, Tailândia, Turquia, Chile e Indonésia como os mais vulneráveis à normalização da política monetária pelo Fed.

Apesar de não apresentar uma melhora dos fundamentos, o Brasil é beneficiado pelo fluxo de capitais de curto prazo, uma vez que o real continua atrativo para operações de "carry trade", que buscam ganhar com arbitragem de juros.

O J.P. Morgan espera que o dólar oscile entre R$ 2,20 e R$ 2,25 no curtíssimo prazo, uma vez que o elevado retorno com carry trade - em parte estimulado pelo rendimento do título do Tesouro americano (Treasury) de dez anos na casa de 2,5% - tende a continuar ofuscando os problemas relacionados à economia. O banco ainda acredita que o BC continuará atuando no mercado de câmbio até o fim deste ano.

O cenário de menor pressão de alta para o dólar e com as taxas dos Treasuries ainda em níveis baixos tem permitido uma ligeira correção das taxas dos contratos futuros de juros.

Ontem, a taxa do contrato de DI para janeiro de 2017 fechou a 10,95%, ante 10,96% do pregão anterior. Já a taxa do DI para janeiro de 2017 recuou para 12%, ante 12,05% na sexta-feira.

No mercado de juros, os investidores seguem com a aposta majoritária no encerramento do ciclo de aperto monetário já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dias 27 e 28 de maio. A percepção de que a inflação corrente está desacelerando e a atividade continua fraca, somada à comunicação da autoridade monetária nos últimos dias, justificam essa expectativa.

Por Valor Online / Gestão Sindical - 20/05/2014

 

 


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