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Inflação da baixa renda acelera-se

Rio. A inflação percebida pelas famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos acelerou para 0,85% em março, em mais uma mostra de que os alimentos têm pressionado os preços. Itens como tomate, batata-inglesa e leite longa vida foram destaques de alta no mês, informou, ontem, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em fevereiro, o índice havia avançado 0,45%.

Mas não foram apenas os produtos in natura que ganharam força entre os alimentos, ressaltou o economista da FGV André Braz, coordenador da pesquisa. "A inflação ganhou um caráter mais generalizado. Embora tenhamos que continuar falando das hortaliças e legumes, não é só isso que está aumentando", avaliou. Além das hortaliças e legumes, que subiram 19,55% em março, aumentaram arroz e feijão (1,39%), panificados e biscoitos (0,95%) e carnes bovinas (2,38%). Ao todo, a alimentação subiu 1,85% para os consumidores de baixa renda, mais de quatro vezes o observado nesta classe de despesa em fevereiro deste ano (0,45%).

Peso maior no orçamento

O grande problema é que, entre as famílias menos abastadas, a alimentação tem um peso maior no orçamento: 31,5%. No IPC-BR, indicador mais geral que captura os preços percebidos pelas famílias que ganham entre um e 33 salários mínimos, o peso dos alimentos é de 24,9%. "De fato, elas (famílias de baixa renda) percebem a elevação com mais força", disse Braz.

Além disso, os próximos meses não são nada animadores para quem tem a renda menos elevada. "Os preços de alimentação podem até recuar de março para abril, mas pouco. Também estão na pauta reajustes robustos de energia, além de aumentos de tarifas de ônibus", destacou Braz, explicando que a passagem de ônibus, sozinha, compromete 7% do orçamento das famílias de baixa renda, por ser o meio de transporte mais utilizado. "Em abril de 2013, a taxa foi de 0,59%, mas esse patamar é fácil de ser superado. Acredito que, em abril deste ano, teremos uma inflação mais próxima de 1%", projetou Braz.

Hoje, cinco das oito classes pesquisadas já estão subindo acima do índice geral anualizado, como Alimentação (5,99%), Educação, Leitura e Recreação (7,24%) e Despesas Diversas (8,72%). O que contém a elevação é o grupo Transportes, com deflação de 0,33%.

Fonte :  Diário do Nordeste /Gestão Sindical – 11.04.2014

 


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