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Emprego será a principal bandeira de Dilma na reeleição

 Diante de resultados magros do crescimento econômico, inflação alta e a insatisfação da população com saúde e educação, a presidente Dilma Rousseff quer transformar a baixa histórica no desemprego em seu principal trunfo econômico durante a campanha à reeleição. Ao lado do esforço para recuperar a credibilidade junto aos mercados financeiros e neutralizar o mau humor dos empresários, os dados sobre o emprego começam a aparecer nos discursos oficiais, do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como parte da estratégia que pode ser resumida num slogan quase pronto: "Quem acabou com o desemprego, pode melhorar os serviços públicos".

O ministro da Fazenda Guido Mantega reúne-se amanhã com 21 grandes empresários em mais um episódio do esforço do governo para mostrar que quer ouvir e resolver os problemas que travam o investimento privado. Segundo apurou o Valor, a pauta será recheada de reclamações sobre a MP 627, que trata da tributação de empresas controladas ou coligadas a multinacionais brasileiras no exterior. "O que o governo quer, as empresas não aceitam de jeito nenhum", resume um interlocutor do setor privado.

De acordo com essa fonte, grandes empresários com acesso direto ao Palácio do Planalto já conversaram com a presidente Dilma Rousseff sobre os problemas que as novas regras de tributação criam à competitividade de empresas brasileiras no exterior. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também teria sido alertado para a resistência do empresariado.

O novo encontro estava marcado para hoje em São Paulo, mas ontem à noite foi adiado pelo governo e desmembrado em dois dias. A primeira reunião, com empresários de multinacionais, será amanhã, às 11h, em Brasília. E a segunda, com o setor de varejo, ficou para sexta-feira, ainda sem local definido.

Em paralelo ao esforço para recuperar a credibilidade, o governo também começou a enfatizar o que transformar na pauta econômica da campanha à reeleição. O desemprego, hoje em 4,8%, uma taxa historicamente baixa e considerada perto do pleno emprego, será mostrado como uma das principais realizações do governo da presidente Dilma Rousseff, mostrando também aos empresários que esta realização tem o poder de garantir a vitória da presidente.

A menção feita pela presidente à geração de empregos em seu discurso a grandes empresários reunidos em Davos, na Suíça, não é casual. Muito menos que o ex-presidente Lula cite as estatísticas de emprego. "O mais notável é que, desde 2008, enquanto o mundo destruía 62 milhões de empregos, [...] o Brasil criava 10,5 milhões de empregos. [...] Não vejo indicador mais robusto da saúde de uma economia", escreveu Lula em artigo publicado pelo Valor. O jornal italiano "La Repubblica" publicou que o ex-presidente havia dito que "a defesa do emprego é mais importante que a inflação". Mas Lula, em nota à imprensa, afirmou que a declaração correta é "Eu quero melhorar a inflação com pleno emprego", num sinal de que o governo não quer deixar dúvidas sobre o que pensa do aumento de preços.

A avaliação feita no governo é que o desemprego é um indicador muito mais real para o eleitor do que estatísticas sobre o desempenho do PIB. A aposta é que os indicadores do mercado de trabalho, mesmo que apresentem uma piora marginal nos próximos meses, ainda chegarão fortes à eleição de outubro. Apenas a inflação seria capaz de afetar a avaliação que a população fará do desempenho econômico e a estratégia para lidar com os aumentos de preços já foi colocada em prática e passa pelo ajuste na taxa de juros, além da definição de uma meta fiscal crível para as contas públicas.

O discurso eleitoral será construído segundo o raciocínio de que nenhum outro governo manteve o desemprego tão baixo, conquista que poderia se repetir também nos serviços públicos, considerados a principal pauta da eleição presidencial. Programas como o Mais Médicos, ProUni, Fies e Pronatec servirão como amostras do que a candidata petista já faz para melhorar o Estado.

Fonte: Valor Oline - 11.03.2014

 


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