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Copom e PIB de 2013 ditam a semana de economia

Por Thais Herédia

 São dois os principais destaques da economia nesta semana. Teremos a reunião do Comitê de Política Monetária do BC e a divulgação do resultado do PIB do quarto e último trimestre de 2013, calculado pelo IBGE.

O Copom vem primeiro, com anúncio da decisão sobre a taxa Selic na quarta-feira, dia 26. Para os juros, o cenário se acalmou. A balança entre quem espera uma alta de 0,50 ponto percentual e quem prevê apenas 0,25 pp está pendendo para os mais moderados. O BC, na leitura da maioria dos analistas privados, deve levar em conta a freada da economia no final do ano passado – vide desempenho da indústria e comércio.

A atividade mais lenta revela que a economia já começou a sentir os efeitos da elevação dos juros, que vem acontecendo desde abril de 2013 – e não é pouca coisa. Essa defasagem entre o que faz o BC e quando reage o país é esperada e faz parte da dinâmica da política monetária. O que ninguém consegue prever é a intensidade da resposta.

Se a economia caminha mais devagar, teoricamente a inflação tende a se render à queda da demanda dos consumidores. Na realidade, os consumidores vêm deixando de comprar há algum tempo. Quem não tinha parado de gastar ainda era o próprio governo. Era o “fogo amigo” que mais atrapalhava o BC a laçar a inflação e trazê-la de volta para perto da meta de 4,5%.

O anúncio dos cortes do orçamento e controle dos gastos prometidos para este ano leva a política fiscal (gastos públicos) do modo expansionista para a neutralidade. Isso significa que o nível de gastos esperado a partir de agora – com os novos cortes – não vai fazer efeito sobre a inflação. Este é o cenário mais considerado para esperar que a taxa de juros suba de 10,5% para 10,75% e não mais.

Logo em seguida, na quinta-feira, 27, o IBGE divulga o desempenho do PIB dos últimos três meses de 2013. Depois do tombo do período anterior, os economistas foram baixando suas previsões para algo mais perto de zero – mas ainda no lado positivo. Isso deve levar o crescimento do PIB do ano passado para 2,3%. O dado do IBGE será o “tira-teima” do cálculo feito pelo BC – o IBC-Br apontou alta de 2,5% da economia em 2013 fechado.

A semana pode terminar com uma sensação de alívio. Não só por causa dos dados esperados, mas porque coloca um ponto final em incógnitas importantes que vinham assombrando o país – a meta de superávit fiscal e o PIB de 2013 são duas delas. Isso não arrefece, contudo, a fonte de riscos para 2014. A inflação ainda terá desafios consideráveis a enfrentar. Afinal, ela continua rodando bem acima da meta de 4,5% ao ano.

Fonte: G1 – 24.02.2014

 


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