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Ações da Petrobras sofrem a pior queda desde 2008

Ação da Petrobras tomba 10%

Autor(es): ROSANA HESSEL

Papéis da companhia têm a maior queda em cinco anos. Em um dia, valor de mercado desabou R$ 24 bilhões

Em um dia de forte nervosismo, as ações da Petrobras despencaram mais de 10% ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), puxando para baixo o principal índice do pregão, o Ibovespa, que caiu 2,36%, para 51.244 pontos. Os investidores ficaram frustrados com o reajuste de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel, que não resolve os sérios problemas de caixa da companhia, e com a falta de transparência nas regras para aumento dos combustíveis.
Os papéis ordinários da estatal (com direito a voto) tombaram 10,37%, fechando a R$ 16,42, quase o piso do dia. Foi o maior recuo em cinco anos. Já as ações preferenciais (com prioridade no recebimento de dividendos) encerraram o pregão no valor mínimo do dia, R$ 17,36, com queda de 9,21%. Com isso, o valor de mercado da empresa encolheu R$ 24 bilhões. “Esse foi o troco do mercado pela falta de confiança e de transparência nas políticas do governo”, disse Jankiel Santos, economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank.
Segundo ele, o governo abusou no uso da Petrobras para tentar manter a inflação sob controle. Não fosse a política que obrigou a empresa a estourar os limites de endividamento e a queimar, desde 2010, R$ 120 bilhões para cobrir a defasagem dos preços dos combustíveis em relação ao mercado internacional, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estaria acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 6,5%.
Nas contas de Santos, a diferença de preços entre a gasolina no país e no exterior chegou a 20% por causa da disparada do dólar e deve estar hoje em torno de 15%, nível que corrói, sem dó, o caixa da Petrobras, que precisa bancar investimentos de US$ 236 bilhões até 2017. “A situação da estatal é crítica. Os investidores não aceitam tanta interferência na empresa”, acrescentou o economista.
Anunciado na sexta-feira, depois do fechamento do mercado, o aumento de preços e a caixa-preta do modelo de reajustes só tiveram impacto nas negociações ontem. Segundo comunicado da Petrobras, “por razões comerciais, os parâmetros da metodologia de precificação serão estritamente internos à companhia”. Por isso, a onda de desconfiança. “Permanecem as dúvidas quanto à autonomia da estatal para elevar os preços dos combustíveis no futuro”, alertou o analista-chefe da Ativa Corretora, Marcelo Torto. 
Silêncio oficial
As ações da empresa já haviam caído fortemente em 26 de novembro, após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmar que não havia ainda uma fórmula para o reajuste de combustíveis. Os papéis ordinários tiveram, naquele dia, queda de 6,42%, a maior até então em cinco meses. De lá para cá, essas ações acumulam perdas de 15,68%. Ontem, o ministro evitou comentar a sova que os investidores deram nos títulos da Petrobras. “Não vi o mercado. As ações de empresas flutuam. Não tenho nada a comentar”, disse.
Também a presidente da petroleira, Graça Foster, que está em confronto aberto com Mantega, evitou emitir opiniões.

Fonte: Correio Braziliense - 03/12/2013

 


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