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Notícias

Aumenta 'desinteresse' por emprego

Autor(es): Daniela Amorim

A renda ainda em alta elevou o número de pessoas que não querem trabalhar no País. Em outubro, esse montante chegou a 16,726 milhões de indivíduos, um crescimento de 4,9% em relação a outubro de 2012. Ou seja, em um ano, 789 mil brasileiros ficaram inativos porque não têm interesse em arranjar um emprego, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"O aumento da renda familiar permite que as pessoas mais jovens posterguem a entrada no mercado de trabalho. Essa é a principal razão para a população economicamente ativa ter crescido pouco", disse o analista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria Integrada.

Apesar do pouco fôlego na criação de novas vagas, o mercado de trabalho mostrou em outubro que permanece resistente. A taxa de desemprego recuou para 5,2%, o menor nível para o mês desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002. Embora a indústria e a construção tenham dispensado trabalhadores, o comércio já começou a contratar.

O rendimento médio do trabalhador foi de R$ 1.917,30 em outubro, um pouco abaixo do recorde de setembro. Mas o leve recuo não foi causado apenas pela inflação no mês.

A queda no rendimento médio pode ser causada também por novas contratações por salários mais baixos, ou por menos horas trabalhadas em setores como a indústria", citou Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Embora o ganho real venha desacelerando, ainda houve aumento de 1,8% na renda média real do trabalhador na comparação com outubro de 2012.

O bom desempenho do mercado de trabalho tanto do ponto de vista do emprego quanto do poder aquisitivo é surpreendente, principalmente levando em consideração os percalços na atividade macroeconômica, avalia Lauro Ramos, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

No entanto, economistas alertam que outubro registrou recuo na população ocupada em relação ao mesmo período de 2012. "A economia gerou menos postos de trabalho, mas as pessoas também procuraram menos por emprego", diz José Mareio Camargo, economista-chefe da gestora Opus e professor do Departamento de Economia da PUC-Rio.

 Fonte: O Estado de S. Paulo - 22/11/2013


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