Autor(es): Sabrina Valle
Presidente da empresa de óleo e gás da Queiroz Galvão diz que fará o que estiver ao seu alcance para defender ativo
Sócio da OGX em um bloco na Bacia de Santos, o presidente da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), Lincoln Guardado, quis tranquilizar analistas ontem sobre o futuro do ativo onde estão os campos de Atlanta e Oliva. Guardado disse em teleconferência com analistas e jornalistas que a Queiroz Galvão vai fazer o que estiver no seu alcance, legal e financeiramente, para defender o ativo, mesmo com o pedido de recuperação judicial da sócia.
A OGX tem 40% do bloco, 30% são da Barra Energia e os 30% restantes da Queiroz Galvão, que é a operadora do bloco na Bacia de Santos (B-S-4). O executivo disse que a companhia “está ciente da preocupação de investidores” diante do ineditismo do caso, já que não há precedente no Brasil da falência de uma petroleira.
Mas preferiu não comentar as estratégias da QGEP, já que o pedido de recuperação da OGX está em análise judicial. Proteção. No entanto, antecipou que a Queiroz tem caixa para fazer frente aos investimentos necessários e está protegida pelos contratos firmados entre as empresas e coma agência reguladora. “O contrato de concessão protege nossos interesses”, disse.
“Estamos confortáveis.” Guardado afirmou que o adiamento do primeiro óleo do BS-4doinícioparaofimde2015 não guarda relação coma situação da OGX. “(Não tem) nada, nada, nada que se refira a isso.”
Fonte: O Estado de S. Paulo - 08/11/2013
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