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Cresce nível de endividamento do País

Autor(es): Altamiro Silva Júnior CORRESPONDENTE / NOVA YORK 

Na contramão dos países desenvolvidos, o endividamento, sobretudo do setor privado, nas nações emergentes teve alta expressiva desde o início da crise financeira mundial A conclusão é de um estudo do Instituto Internacional de Finanças (IIF), entidade formada pelos maiores bancos do mundo.

O Brasil registrou a segunda maior taxa de crescimento dos passivos entre um grupo de dez grandes países emergentes avaliados no relatório. O líder no ranking foi a China.

O nível de endividamento do Brasil subiu 34 pontos porcentuais de 2007 até 2013. Com isso, alcançou a marca de 140% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse número é a soma do passivo do setor público e do setor privado (empresas e famílias, excluindo o setor financeiro).

Na China, o salto foi de 138% do PIB para 200%. No ranking, a Polônia aparece empatada com o Brasil e nas cinco primeiras posições aparecem ainda índia e África do Sul.

O IIF destaca que o aumento desses níveis de endividamento nos países emergentes tem sido puxado, basicamente, pelo setor privado e,- dentro desse segmento, pelas empresas.

Com o dólar baixo e a alta liquidez internacional, muitas corporações passaram a ter acesso mais fácil ao crédito, incluindo o financiamento em i moeda estrangeira. O nível de passivo corporativo subiu 25 pontos porcentuais de 2007 a 2013, para 77% do PIB.

O documento faz um alerta de que a maior alavancagem deixa os agentes, principalmente as corporações e famílias, muito mais vulneráveis a choques negativos, como um aumento inesperado nas taxas de juros internacionais.

Além disso, o aumento dos passivos não é necessariamente associado à maior taxa de crescimento desses países, ressalta o relatório. Ou seja, muitos agentes podem ter se endividado mais do que o necessário.

Desenvolvidos. A expansão das taxas de endividamento nos emergentes não foi acompanhada pelos países desenvolvidos, onde os níveis, sobretudo do setor privado, cresceram bem menos ou até caíram. No i total, os dez países emergentes avaliados no estudo do IIF viram os níveis de passivos saltarem de 105% para 136% do PIB desde o início de 2007 até 2013.

Com acesso mais fácil ao crédito bancário, as famílias tomaram mais empréstimos e se endividaram nos últimos anos. A participação dos passivos do segmento no PIB dos mercados emergentes subiu 7 pontos porcentuais desde 2007, passando para 23% este ano.

Já o endividamento do setor público ficou estável ou declinou na maioria dos emergentes, de acordo com o levantamento. Brasil e índia são citados como os dois países com maiores níveis de dívida do governo em relação ao PIB, perto dos 70%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que a dívida bruta do Brasil vai terminar 2013 em 68,3% do PIB e a da índia, em 67,2%.

Fonte: O Estado de S. Paulo - 16/10/2013


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