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FGTS, só após a greve

A greve dos bancários está atrasando a tomada de financiamentos de imóveis com novo limite. Em tese, as mudanças anunciadas pelo governo como forma de estimular a economia e o setor da construção civil entraram em vigor ontem, mas a paralisação iniciada há 14 dias dificulta os ajustes no sistema da Caixa Econômica Federal necessários para que as novas regras passem a valer de fato.

Com as agências fechadas, quem procurou os correspondentes bancários no dia seguinte à divulgação da medida que tende a facilitar a compra da casa própria ouviu deles um pedido de paciência. "Nós ainda não recebemos comunicado algum. Acho muito difícil que o sistema (de informática) seja atualizado (aos novos parâmetros) antes de a greve acabar", disse ao Correio um gerente da Caixa.

Os reajustes nos valores de imóveis cujos empréstimos são feitos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foram divulgados na segunda-feira, após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal — os principais mercados imobiliários do país —, a quantia máxima saltou de R$ 500 mil para R$ 750 mil. Nas demais unidades da Federação, o teto passou para R$ 650 mil. As mudanças só valem para novos contratos.

A Caixa informou que, oficialmente, só tomará conhecimento das decisões do CMN após a publicação da resolução. O banco adiantou que, por impor limites diferentes entre as unidades federativas, a medida implicará alterações em normas e sistemas internos. A instituição financeira assegurou que "está providenciando todos os esforços para que esses ajustes ocorram no menor prazo, sendo que a nossa previsão é de que as regras sejam praticadas a partir de amanhã (hoje) à tarde", afirma a nota da instituição.

Por meio do Twitter, a presidente Dilma Rousseff comentou a elevação do teto, costurada com representantes do setor da construção civil, após muita pressão por parte das empresas. "A partir de hoje (ontem), ampliamos o valor dos imóveis que o trabalhador pode comprar utilizando o seu saldo do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). É mais possibilidade para quem sonha com a casa própria", escreveu.

"Impacto moderado"
O setor espera dias melhores, após claros sinais de desaquecimento. Em agosto, segundo dados divulgados ontem pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os empréstimos para a construção e a aquisição de imóveis atingiram R$ 10,51 bilhões, volume 27,7% superior ao do mesmo mês de 2012. A entidade acredita que o aumento no limite do financiamento do SFH deve provocar "impacto moderado".

Com mais pessoas da classe média podendo pensar em comprar a casa própria, a aposta do mercado é que as mudanças anunciadas pelo governo preparem terreno para um 2014 de vendas mais aceleradas, mesmo que em ritmo menor ao observado entre 2008 e 2011. "Ninguém em sã consciência vai aumentar o preço agora. O que a gente quer é aproveitar essa surpresa boa e acelerar a retomada", diz o diretor regional da Rossi, Rafael Cardoso. "Não é o momento (de reajuste). E o mercado sabe disso. Tanto é que o assunto não está na pauta dos empresários", ressalta Adalberto Valadão, da Soltec Engenharia.

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A greve em andamento começou no último dia 19, em todo o país. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), quase 11 mil agências e centros administrativos estão fechados. Entre as reivindicações, estão reajuste salarial de 11,93%, fim de "metas abusivas" e assédio moral, e prevenção contra assaltos e seqüestros.

Fonte: Correio Braziliense - 02/10/2013 


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