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BC cede à Fazenda e reduz venda de dólar

No cabo de guerra em relação aos preços do dólar travado entre o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a autoridade monetária levou a pior. Depois de afirmar e reafirmar que a política cambial está sob a responsabilidade do BC, Tombini teve de acatar a vontade de Mantega de reduzir as intervenções diárias no mercado, para garantir valores mais altos da moeda norte-americana, como forma de estimular a produção industrial e as exportações.

Pela primeira vez, desde 22 de agosto, quando anunciou que faria vendas diárias no câmbio para conter a arrancada do dólar, o BC reduziu a oferta de contratos de swap (operações no mercado futuro), provocando desconfiança entre os especialistas. Com isso, a divisa dos Estados Unidos encerrou a quarta-feira cotada a R$ 2,229 para venda, com alta de 1,29%. Foi o maior avanço desde 26 de agosto.

Na avaliação do ministro da Fazenda, o ideal para a indústria brasileira é um dólar acima de R$ 2,20. Tombini, porém, prefere preços um pouco abaixo disso, para reduzir a pressão inflacionária. Acabou, porém, prevalecendo a posição de Mantega, que, já na semana passada, tinha sinalizado ter chegado a hora de o BC reduzir as intervenções diárias no mercado, uma vez que o Federal Reserve (Fed) havia adiado, para o fim do ano ou 2014, a redução dos estímulos dados à maior economia do planeta.

Para Denis Botini, gestor de Investimentos da Coinvalores, o mercado interpretou a decisão do BC como um sinal de que o governo não está interessado em vender muitos swaps nos atuais níveis do câmbio. "O ministro Mantega reiterou que o câmbio a R$ 2,20 é o patamar adequado para a indústria. E ontem, o BC, pela primeira vez, não vendeu todos os contratos. Deve ter agido em linha com a Fazenda", ponderou.

Em Nova York, Mantega e Dilma Rousseff falaram sobre o dólar. "O câmbio ficou mais calmo. Eu não falo do patamar, mas da volatilidade. Menos volatilidade cambial é bom para os negócios", disse Mantega. Já a presidente afirmou que o programa constituído pelo BC "é capaz de dar previsibilidade ao mercado de câmbio".

Queda de 0,3% do PIB
no terceiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deverá registrar retração de 0,3% . A projeção é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que, mesmo assim, revisou para cima a estimativa de crescimento da economia neste ano, de 2% para 2,4%, apostando num incremento de 0,6% nos três últimos meses do ano. O PIB da indústria terá alta de 1,4%, puxado pelo setor de transformação, com aumento de 2,6%. Os índices, conforme divulgou a entidade, ontem, no seu Informe Conjuntural, representam uma melhora na comparação com os números negativos do ano passado. Na avaliação do gerente executivo de política econômica da CNI, Flávio Castello Branco, a retração no terceiro trimestre será uma devolução do "excelente resultado" de 1,5% registrado entre abril e junho.

Fonte: Correio Braziliense - 26/09/2013

 


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