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Governo reduz taxa de juros para microempresas para 5% ao ano

 

Autor(es): Por Cristiane Agostine | De São Paulo

 

 

 A presidente Dilma Rousseff anunciou ontem a redução da taxa de juros para microempreendedores de 8% para 5% ao ano. A mudança, no Programa de Microcrédito Produtivo Orientado, valerá a partir do fim deste mês, segundo informou a presidente.

"É um juro praticamente zero", afirmou Dilma, ao discursar ontem na solenidade de posse dos novos diretores e conselheiros da Associação Comercial de São Paulo e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, na capital paulista. O presidente das duas entidades, Rogério Amato, foi reconduzido ao cargo.

À plateia de empresários, Dilma afirmou ter "um compromisso inquestionável com os pequenos negócios". Será a segunda redução de juros anunciada por Dilma para os microempresários. Quando o programa de microcrédito foi lançado, no primeiro ano de sua gestão, a presidente baixou os juros de 60% para 8%.

O Programa de Microcrédito Produtivo Orientado, conhecido como Crescer, emprestou até março deste ano R$ 5,9 bilhões, segundo a presidente. Os bancos públicos - Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Banco da Amazônia (BASA) - oferecem até R$ 15 mil para os pequenos empreendedores, com uma taxa de abertura de crédito de 1%, além dos juros.

Podem participar do programa empresas com faturamento de até R$ 120 mil por ano. Os recursos podem ser utilizado tanto para operações do dia a dia como para compras de equipamentos e máquinas que farão melhorias em instalações.

Ao discursar para os empresários, Dilma afirmou que é preciso reduzir os cursos do trabalho, sem reduzir o nível de emprego do país. "O mundo pratica uma política de austeridade que tem como efeito corte significativo de salários. Do nosso lado, não estamos pensando em reduzir emprego. Não é essa a nossa política. Mas temos obrigação de reduzir o custo do trabalho", disse.

A presidente afirmou que o governo está em busca de medidas estruturantes e citou a redução dos encargos na folha de pagamentos como uma delas. Dilma disse também que seu governo aposta em uma "política acelerada de formação e qualificação profissional" e na atração de engenheiros e técnicos de outros países para o Brasil.

Depois de ouvir o pedido de empresários pela redução de impostos, a presidente afirmou tem dado o mesmo tratamento tanto à redução de tributos quanto aos investimentos em infraestrutura no país e disse que o Brasil se beneficia da mais baixa taxa de juros de sua história.

À plateia, Dilma procurou passar confiança ao dizer que "não quebramos quando a crise estoura lá fora", referindo-se às turbulências internacionais. A presidente reforçou que o país tem "juros em níveis civilizados, câmbio equilibrado e inflação sob controle".

A alta de preços da economia tem despertado a atenção dos setores econômicos depois que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) acumulado em 12 meses chegou a 6,59%, ultrapassando o teto da meta (6,50%) fixada pelo governo. A taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente está em 7,5% ao ano, após alta de 0,25 ponto percentual em abril.

 Fonte: Valor Econômico 07/05/2013

 

 


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